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Quarta-feira, 24 de julho de 2024

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Combate ao crime organizado

Mauro elenca ações na segurança pública, mas diz estar ‘enxugando gelo’ e defende ‘mudança radical’ nas leis

Foto: Assessoria

Mauro elenca ações na segurança pública, mas diz estar ‘enxugando gelo’ e defende ‘mudança radical’ nas leis
O governador Mauro Mendes (UNIÃO) elencou, durante entrevista na rádio Centro América na última semana, uma série de ações que o Governo do Estado fez nesta gestão para combater o crime organizado, mas argumentou que enquanto as leis brasileiras não forem alteradas, ele vai ficar “enxugando gelo”.


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“Estamos enxugando gelo. Há que se ter uma mudança radical na forma de combater esse crime chamado tráfico de drogas, porque ele estimula, induz uma série de outros crimes. Essas facções criminosas se alimentam disso. Então, se não combater isso duramente, e aí tem que ter uma união Governo do Estado, Governo Federal, porque essa relação com outros países, nós podemos tentar (...) [mas] quando você fala em segurança, em fronteira, é um problema do Itamaraty. Os entes subnacionais, os estados, você [só] pode cobrar, cutucar, e nós fazemos isso, é nosso dever”, afirmou o governador.

Dentre as ações citadas por Mauro estão, por exemplo, a compra de mais de três mil pistolas Glock para a Polícia Civil e Militar, compra de coletes à prova de bala, equipamento de segurança, viaturas, rádio digital, câmeras de segurança por todo o estado, construção de prisões para gerar “déficit penitenciário”, instalação do Batalhão Rural, dentre outras.

“Agora, a lei brasileira não sou eu que faço. Eu vivo ouvindo meus policiais reclamarem que ele prende um bandido, está lá na delegacia fazendo o boletim de ocorrência, e enquanto ele está lá uma hora fazendo isso, a burocracia, já tem bandido saindo na audiência de custódia”, lamentou.

Mauro também citou, por exemplo, a dificuldade em manter líderes de facções criminosas isolados nos presídios. “Nós construímos aqui na

Penitenciária Central do Estado uma prisão de segurança máxima. Só o governo do Estado de Mato Grosso tem isso. São celas individuais para colocar líderes faccionados. Só que a lei nos engessa, você tem dificuldade. Você coloca lá, vem o advogado, entra, representa [contra] o diretor da cadeia, quer processar ele, porque está colocando o cara numa solitária. É muito difícil”.
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