O prazo das cinco sessões que o vereador tenente coronel Marcos Paccola (Republicanos) tinha para apresentar defesa no processo de cassação de seu mandato terminou nesta quinta-feira (25) e ele não se manifestou. Por este motivo, o presidente da Comissão de Ética, vereador Lilo Pinheiro (PDT), nomeou a procuradora da Casa Tálita Coimbra como advogada dativa do caso. Ela terá mais cinco sessões para apresentar a defesa de Paccola.
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O tenente coronel é réu por homicídio qualificado por ter matado com três tiros o agente socioeducativo Alexandre Miyagawa, no bairro Duque de Caxias, em Cuiabá. O pedido de cassação foi apresentado pela vereadora Edna Sampaio (PT). Assim que a defesa for entregue pela procuradora nomeada, o relator da Comissão de Ética, vereador Kássio Coelho (PODE) poderá entregar seu relatório (sem prazo para que o faça).
“Evidentemente que agora a alternativa é seguir o regimento interno da Câmara Municipal de Cuiabá e nosso Código de Ética, que prevê que depois das cinco sessões, não sendo apresentada a defesa, o presidente da Comissão de Ética vai indicar a nomeação de uma defesa dativa, e isso será feito na data de amanhã. Será uma procuradora efetiva da Casa que será a responsável designada por nós para apresentar a defesa do vereador tenente coronel Paccola”, explicou Lilo.
Como não apresentou defesa, Paccola “ganhou” mais cinco semanas de prazo sem que a cassação seja votada pelos pares. Vale lembrar que o tenente coronel é candidato a deputado estadual pelo Republicanos.
Lilo, no entanto, preferiu não comentar sobre o fato de esta ser ou não uma estratégia do parlamentar. “Isso cabe a ele e aos advogados de defesa dele darem essa resposta. A gente vai seguir o que está no regimento interno. A partir de terça-feira começa a contar novamente as sessões, de até 5 sessões, e apresentada a defesa o relator estará apto para apresentar seu relatório final”, completou.
