O conselheiro do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) Antonio Joaquim disse que assinatura da ordem de serviços para o início das obras do BRT (Ônibus de Rápido Transporte), foi precipitada. De acordo com o conselheiro O TCE-MT ainda não julgou o mérito do processo envolvendo o modal de transporte de Cuiabá e Várzea Grande, quando todos os conselheiros votam juntos durante sessão plenária. O alerta foi dado nessa segunda-feira (29).

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Conforme informou Antônio Joaquim, teria sido mais prudente o governo esperar a conclusão do processo para realizar a assinatura da ordem de serviços, realizada nesta segunda-feira (29) pelo governador Mauro Mendes. “Este processo ainda está pendente do julgamento final, quando vamos avaliar os elementos e estudos que deram sustentação à mudança do modal de VLT para BRT", comentou.

Antonio Joaquim questiona as vantagens técnicas e econômicas do novo modelo de transporte. “Afinal, já foram gastos R$ 2 bilhões com cerca de 60% das obras do VLT. Com a mudança de modal nada disso poderá ser utilizado, correndo o risco de se tornar um grande prejuízo”, ponderou.

Segundo o conselheiro, o caso é complexo e observou que caso seja mudado o modal quem arcará com o prejuízo ao erário. “É certo que o Tribunal de Contas não define políticas públicas. Sempre reitero esse ponto, porém, neste caso, temos uma política pública que está sendo mudada no meio de sua execução e com grande volume de recursos públicos investidos”, acrescentou o conselheiro Antonio Joaquim.

O governador Mauro Mendes (União) assinou a ordem de serviço para a construção do BRT (Ônibus de Rápido Transporte) nesta segunda-feira (29). As obras deverão ter início em fevereiro do ano que vem, partindo da Avenida da FEB, em Várzea Grande.