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Reunião nesta quinta

Grupo do Botelho quer lançar Júlio Campos à Presidência da AL em detrimento de Max Russi

01 Dez 2022 - 14:24

Da Redação - Isabela Mercuri / Do local - Max Aguiar

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Grupo do Botelho quer lançar Júlio Campos à Presidência da AL em detrimento de Max Russi
O grupo ligado ao atual presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) Eduardo Botelho (UNIÃO) ainda não está convencido de que o próximo presidente seja o deputado Max Russi (PSB). Esta ala, agora, discute a possibilidade de lançar o ex-governador Júlio Campos (UNIÃO) ao posto. Uma reunião nesta quinta-feira (1) discutirá a viabilidade da candidatura. Botelho comunicou os colegas, no último dia 22 de novembro, que recebeu uma resposta do Supremo Tribunal Federal (STF) e não poderá ser presidente na próxima legislatura.


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“Realmente há um grupo de parlamentares que me procurou no sentido de se eu pudesse colocar meu nome à disposição para disputar a Presidência da casa na próxima legislatura. Hoje vamos ter uma reunião agora, daqui a pouco, com este mesmo grupo pra conversar, dialogar, discutir essa eventualidade de uma possível candidatura minha à Presidência do Poder Legislativo”, revelou Júlio na manhã desta quinta-feira (1) durante Encontro Municipalista na Associação Mato-grossense de Municípios (AMM).

O ex-governador afirmou que não estava em seus planos pessoais ser candidato e que ainda não conversou com o governador Mauro Mendes (UNIÃO), mas que os 14 parlamentares que já haviam declarado voto em Botelho insistem que possa haver esta nova opção de chapa.

“É o grupo dos quatorze, deputado Botelho, deputada Janaína, deputado Wilson Santos e toda aquela equipe que pensa nessa possibilidade, mas por enquanto nada, por enquanto a única possível chapa é do deputado Max para presidente, do deputado Botelho para primeiro secretário. Mas tudo isso é conversação. Está começando agora um novo processo, vamos discutir com tranquilidade sem nenhuma vaidade essa possibilidade. É possível? É. Vamos conversar”, completou.

Depois da reunião com o anúncio de Botelho – em que o deputado Max Russi não estava presente - foi tratada a possibilidade de ser Max o candidato do grupo. No entanto, o socialista enfrentava certa resistência entre alguns deputados, por acreditarem que sua gestão seria muito governista. Por outro lado, o nome de Russi tinha a predileção do governador.

Júlio afirmou que ainda não conversou com Mauro, mas não acredita que o governador seja contra seu nome. “O governador sempre vai ser ouvido, é natural. Acredito que o governador não terá nenhuma indisposição em apoiar um outro candidato a presidente que é até do seu partido, uma das grandes bases é justamente, estamos lançando alguém do União Brasil, que apoiou o governador, que esteve ao lado do governador não só nessa, como na eleição passada. Então não vejo essa dificuldade. Temos um bom relacionamento e vamos conversar com o senador Jayme Campos, com o deputado federal Fábio Garcia, com o deputado federal Coronel Assis, que são dirigentes do partido, lideranças expressivas do partido. Conversarmos em conjunto para ver se é possível esse projeto”, completou o ex-governador.

No dia seguinte ao anúncio de Botelho, Max disse à imprensa que já tinha dez parlamentares que o apoiavam. Dois dias depois, falava em 15 nomes. Para uma chapa ser eleita, precisa de 13 votos. Júlio, agora, diz ter o apoio de 14 dos 24 deputados, ou seja, todos que já haviam declarado voto em Botelho.

“Se por acaso prosperar essa conversa tem que começar um trabalho sério, consistente de valorização e de independência do poder legislativo e também de agregar forças para uma possível vitória eleitoral”, afirmou. “Primeiro vamos consolidar o grupo, saber se existe essa possibilidade, se temos chance total porque ninguém quer entrar numa aventura de brincar de candidatura, essa coisa é muito séria. Eu não tenho nenhuma restrição, já disse pra vocês, de seguir a organização do partido e fazer a composição com o candidato quase natural que é o atual primeiro secretário, deputado Max Russi”, concluiu.
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