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Sexta-feira, 19 de julho de 2024

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Terrorismo em Brasília

Pastor indígena preso pede que manifestantes não entrem em conflitos, brigas ou confronto com a polícia

Foto: Reprodução

Pastor indígena preso pede que manifestantes não entrem em conflitos, brigas ou confronto com a polícia
O pastor indígena José Acácio Serere Xavante, que foi preso em Brasília na última segunda-feira (12), após pedido do Procurador-Geral da República (PGR), gravou um vídeo pedindo que seus apoiadores não entrem em conflitos, brigas ou confronto com a Polícia. Após a prisão, uma série de ataques foram realizados na capital federal, com carros e ônibus queimados, e a segurança no hotel em que o presidente Lula (PT) está hospedado foi reforçada.


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“Estou bem, graças a Deus. Estou em paz. E quero pedir, como eu tenho amado os senhores, se os senhores me amam e me consideram servo dos senhores, quero pedir que os senhores não venham fazer conflitos, brigas ou confronto com autoridade policial. Venham viver em paz e não pode continuar o que aconteceu, infelizmente, essa destruição dos carros, ataque à sede da Polícia Federal”, afirmou o indígena, em vídeo divulgado pelo Uol.

“Porque sabemos que somos povo santo, povo de bem, povo que não compactua com derramamento de sangue, com briga, com conflito. A nossa luta não é contra as pessoas humanas. (...) É uma ordem. Deus abençoe”, completou.

A prisão do indígena ocorreu após a PGR pedir sua detenção temporária, por 10 dias, depois que Serere Xavante convocou manifestantes armados a agirem para impedir a diplomação de Lula, realizada na tarde desta segunda-feira (12).

Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), que seguem acampados em Brasília desde o dia da eleição, começaram então uma série de protestos e depredaram diversos veículos estacionados próximos à sede da Polícia Federal, em Brasília, além de tentarem invadir o órgão.

O indígena, conhecido como Cacique Tserere, foi candidato a prefeito no município matogrossense de Campinápolis, mas teve apenas 689 votos e não se elegeu. Ele se apresenta como pastor evangélico e missionário da Associação Indígena Bruno Ômore Dumhiwê. No início deste mês, um grupo ligado a ele invadiu a área de embarque do Aeroporto Internacional de Brasília.

Veja o vídeo do indígena:

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