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Sexta-feira, 19 de julho de 2024

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DEU NO ESTADÃO

Lula quer que futuros comandantes das Forças Armadas assumam cargos antes da hora para acabar com atos em quartéis

Foto: Olhar Direto

Em Cuiabá, os bolsonaristas seguem mobilizados na frente da 13ª Brigada do Exército, na Avenida do CPA

Em Cuiabá, os bolsonaristas seguem mobilizados na frente da 13ª Brigada do Exército, na Avenida do CPA

Reportagem do jornalista Felipe Frazão, do Estadão, afirma que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quer que os próximos comandantes-gerais das Forças Armadas, a serem confirmados por ele, assumam as respectivas funções antes da hora. O objetivo é pôr fim aos protestos na entrada de quartéis que contestam o resultado das urnas e pedem intervenção militar. O oficial-general que assumirá o Exército é o cuiabano Julio Cesar de Arruda.


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A antecipação é possível porque os comandantes atuais deram sinais de que pretendem deixar os cargos que exercem dias antes da posse de Lula, em 1º de janeiro. Mesmo que não sejam nomeados por Jair Bolsonaro (PL), eles poderiam comandar interinamente como os oficiais de quatro-estrelas mais antigos da tropa.

Lula anunciou José Múcio Monteiro como novo titular da Defesa na última sexta-feira (09). Além do general Arruda no Exército, o futuro ministro selecionou o almirante Marcos Olsen para a Marinha e o brigadeiro Marcelo Damasceno para a Aeronáutica.

O presidente eleito pretendia conversar com eles já na sexta-feira, mas o encontro foi adiado a pedido de Múcio, segundo a reportagem, para que ele pudesse fazer uma reunião prévia prevista para esta terça-feira (13) com o atual ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira.

Lula já havia compartilhado com parlamentares de sua base aliada que trataria com os generais do plano de encerrar as aglomerações e acampamentos no entorno das organizações militares. Para o petista, as concentrações são um “desrespeito” às próprias Forças Armadas.

Em Mato Grosso, manifestantes estão acampados desde o dia da eleição em que Bolsonaro foi derrota por Lula. Eles contestam o resultado das urnas e diversas vezes chegaram a bloquear rodovias e promoveram atos de vandalismo. Na Capital, os bolsonaristas seguem mobilizados na frente da 13ª Brigada do Exército, na Avenida do CPA.

Conforme o Estadão, oficiais e praças da ativa e da reserva já foram flagrados incentivando e participando dos acampamentos, a despeito da ordem superior para não estimular os atos.

Para aliados de Lula, o maior problema em acabar com os atos golpistas é justamente a participação de integrantes da reserva e da família militar nos protestos, bem como o apoio dos Clubes Militares.
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