Aguardando a próxima semana para bater o martelo sobre candidatura ou não à Presidência da Assembleia Legislativa (ALMT), o deputado Max Russi (PSB) prevê um cenário de resultado apertado e até empate na eleição da Nova Mesa, que ocorre no dia 1º de fevereiro, em que o presidente Eduardo Botelho (União) irá tentar seu 4º mandato consecutivo.

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O parlamentar afirma que seu grupo político é formado por mais dez parlamentares e que até o dia da votação pode aumentar, já que tem mantido conversa com todos os parlamentares, em especial os indecisos.

“Eu considero muito próximo o resultado. Dez na minha casa. Entendo a disputa como 13 a 11, até 12 a 12. Não é nada diferente disso”, disse, na tarde desta quinta-feira (19).

Em caso de empate, Botelho seria empossado, por ser o mais velho na disputa; ele tem 63 anos e Max, 46.

Nesta semana, Max chegou a realizar uma reunião com aliados, no intuito de anunciar recuo e composição com Botelho. Seu grupo, no entanto, afirmou que é possível buscar novos votos, convencendo o socialista a se manter na disputa.

Mas afirma que permanece conversando e só irá fazer seu anúncio decisivo na próxima semana, seguindo a vontade do grupo.

“Meu grupo é quem vai decidir se quiser fazer algo diferente; à princípio meu grupo quer minha candidatura e eu me mantenho candidato. Estamos fazendo essa conversa e, na próxima semana, faremos uma reunião para tomar decisão em conjunto. Par ganhar ou pra perder, é esse grupo que vai decidir o caminho”, declarou.

Por fim, o socialista destacou que a disputa pela Mesa está sendo a mais transparente possível, sendo feita a partir do diálogo e convencimento.

“O que não está sendo feito da minha parte, e acredito muito que também não esteja sendo feito da parte do Botelho, é leilão. A gestão da Assembleia tem dado certo e precisamos seguir esse caminho. Não podemos ter negociatas, isso não está acontecendo”, pontuou.