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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

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TRABALHANDO CONTRA

Em quase 50 dias, 18 servidores foram demitidos acusados de boicote à intervenção na Saúde

Foto: Vitoria Sobral/Câmara de Cuiabá

Em quase 50 dias, 18 servidores foram demitidos acusados de boicote à intervenção na Saúde
Em quase 50 dias de intervenção na Saúde de Cuiabá, ao menos 18 servidores comissionados foram exonerados sob a acusação de estarem tentando boicotar o gabinete estadual. De acordo com a interventora, Danielle Carmona, até a última semana alguns casos de trabalho contra a medida foram identificados nas unidades de saúde, como o Hospital Municipal de Cuiabá (HMC).


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“Ainda estamos detectando, inclusive ocorreu no final de semana na Empresa Cuiabana e HMC uma denúncia por vídeo, em que estaria faltando medicamentos. Os vereadores da base foram até a unidade e viram que essa acusação não procedia. Todos os profissionais que estão fazendo o boicote sofrerão sansões administrativas. Já identificamos aproximadamente 18 servidores, em diversos cargos, principalmente os administrativos”, afirmou, nesta quarta-feira (03), quando esteve na Câmara de Cuiabá para conversar com os vereadores no Colégio de Líderes.

Ainda sobre o período de intervenção, Carmona ressaltou que a falta de médicos para cumprirem as escalas de trabalho nas unidades ainda é um problema. Ela citou o fato de o gabinete ainda estar levantando quantitativo e lotação para a convocação dos aprovados no concurso realizado neste ano.

“Já contratamos 107 profissionais por meio de processo seletivo e também homologamos o concurso – em breve iremos chamar os aprovados. Paralelamente a isso, existem empresas terceirizadas contratados para ofertar os plantões médicos, que estão presentes nas UPAs e policlínicas. Nem sempre é possível cumprir 100% das escalas e, por isso, continuamos atrás de profissionais através de contratações, pois o processo seletivo leva até 30 dias para finalizar”, disse.

“O nosso problema maior ainda é nos finais de semana, especialmente nas unidades mais distantes, como a Policlínica do Coxipó; até pela estrutura muito ruim, prédio muito precário, então, muitos profissionais preferem atuar em unidades mais centralizadas. Desde que assumimos temos trabalhado na contratação desses profissionais”, pontuou.
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