O prefeito de Chapada dos Guimarães, Osmar Froner (MDB), destacou a dificuldade do município em conseguir cumprir Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e seguir o prazo para o fim dos lixões até agosto de 2024.

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De acordo com o gestor, o aterro é um dos grandes problemas do município e envolve até mesmo a atuação de facção criminosa, que buscam no lixo uma forma de obter renda extra, por meio da coleta seletiva clandestina.

“Temos problemas sérios entre a cooperativa de coleta seletiva e as pessoas que buscam o lixão, com presença de facção. Em todos os lixões de Mato Grosso tem a presença do Comando Vermelho, pois a coleta paralela gera R$ 500 por dia”, disse, durante discurso no evento realizado pelo Tribunal de Contas (TCE-MT) e Ministério Público (MPE) nesta quarta-feira (26), que discutiu com prefeitos da Baixada Cuiabana soluções para garantir a correta destinação dos resíduos sólidos no estado.

“Eles atuam ameaçando o coletor de reciclado, brigando pelo saco de lixo na rua, pondo fogo no lixão para as latas de alumínio aparecerem. É complicado”, completou.

Além disso, Froner disse que a prefeitura trabalha para equacionar o valor e como a taxa de coleta de lixo será cobrada dos moradores. “Estamos nos preparando para cobrar a taxa, mas ela é igualitária entre uma mansão e um casebre é muito danosa socialmente. Estamos analisando este equilíbrio. De 19 mil habitantes, temos 5 mil cadastradas no CRAS”.

“Depositamos o lixo naquele espaço, de má localização. Temos questões serias de moscas do lixão que vão para a cidade. Fazemos movimento de uso de máquinas e dificilmente nós conseguimos arcar com os custos”, pontuou.