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ELEIÇÕES 2010

PT, PMDB e PR terão agenda comum para avaliar sucessão

Após reunião encerrada há pouco, em Brasília, ficou definido que os partidos da base aliada (PT-PR e PMDB) terão a partir de agora uma agenda conjunta para discutir a sucessão do governador Blairo Maggi em 2010.

23 Set 2009 - 14:41

Da Redação - Alline Marques e Marcos Coutinho

Após reunião encerrada há pouco, em Brasília, ficou definido que os partidos da base aliada (PT-PR e PMDB) terão a partir de agora uma agenda conjunta para discutir a sucessão do governador Blairo Maggi em 2010. Estiveram presente no encontro os deputados federais Carlos Abicalil (PT), Homero Pereira (PR), Wellington Fagundes (PR) e Carlos Bezerra (PMDB), além do vice-governador Silval Barbosa (PMDB).


A informação foi transmitida por Wellington Fagundes, presidente do PR, que ofereceu um almoço para os demais parlamentares em sua residência. Segundo o deputado, o primeiro passo será dado em 9 de outubro, quando lideranças dos três partidos participarão de uma audiência com o governador Blairo Maggi (PR).

Um encontro ampliado com todas as siglas da base governista deverá ser realizado ainda em outubro, porém a data ainda não foi definida. “Após a audiência com Maggi é que definiremos a data, o local e a cidade onde realizaremos o encontro”, afirmou Fagundes em entrevista para o Olhar Direto. Contudo, uma fonte informou que a reunião deverá ser em Cuiabá para dar uma maior “visibilidade” à imagem do vice-governador.

Defensor da candidatura de Silval ao governo do Estado e pré-candidato a senador, Fagundes avalia que a principal missão dos líderes governistas será costurar esta aliança e revigorar a coligação Mato Mais Forte.

O problema estaria com a ausência do DEM neste grupo, já que os democratas estão muito mais próximos do PSDB. Mesmo assim, o parlamentar republicano acredita que o DEM ainda possa vir a participar das discussões. Para ele o jogo está zerado e qualquer conjectura no atual cenário seria muito temeroso, mesmo com a confirmação da pré-candidatura dele ao Senado e de Silval ao governo.

Fagundes defende que é preciso ter bom senso e razoabilidade em todas as decisões a serem tomadas daqui para frente visando 2010.

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