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Segunda-feira, 17 de junho de 2024

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Várzea Grande completa hoje 61 anos de emancipação política

Várzea Grande completa nesta quarta-feira (23.09) 61 anos de emancipação política, uma data considerada importante para a cidade, mas pouco lembrada pelos moradores. A data mais importante é a da fundação, 15 de maio.


Durante 81 anos, a cidade foi Distrito de Cuiabá. Em 1948, no entanto, a realidade mudou. Por meio da lei 126/48 assinada pelo então governador Arnaldo Estevão de Figueiredo, Várzea Grande deixou de ser um distrito de Cuiabá e principalmente um ponto de parada para viajantes.

Até 1.941, para chegar à capital, os moradores de Várzea Grande ou quem chegava de outra cidade, tinha que atravessar o rio Cuiabá de balsa que fazia o percurso durante várias vezes ao dia. No ano seguinte, com a supervisão do interventor Júlio Müller, inaugura-se a primeira ponte sobre o rio Cuiabá.

O fato favoreceu o comércio com a capital, fornecendo produtos de primeira necessidade. Os pescadores de Várzea Grande, em todos os tempos foram grandes abastecedores do mercado cuiabano.

Como presente, Várzea Grande ganhou o aeroporto Marechal Rondon. Através da lei 82/49, o governo doou uma área de 700 hectares, onde dois anos depois, o aeroporto foi inaugurado e permanece funcionando até hoje.

A única lembrança sobre o dia da emancipação está no bairro “23 de Setembro” localizado entre os bairros Jardim Potiguar e Figueirinha e hoje é confundido com o bairro 13 de Setembro.

HISTÓRIA

Várzea Grande possui duas datas comemorativas históricas: sua emancipação político-administrativa comemorada em 23 de setembro e, seu aniversário de fundação, festejado em 15 de maio.

A fundação de Várzea grande está ligada às ações empreendidas pelo governo provincial em função da Guerra do Paraguai. Até então, Várzea Grande servia de passagem e pouso para as tropas de boiadeiros que vinham de Poconé e Nossa Senhora do Livramento.

Com a Proclamação da República, Várzea Grande iniciou sua participação na vida política e partidária do Estado, envolvendo-se nas disputas travadas na última década do século XIX entre o coronel Generoso Ponce, os Murtinho, os Paes de Barros e os Corrêa da Costa.

Foram prefeitos de Várzea Grande, durante esses 61 anos de história:
Gonçalo Romão de Figueiredo (23.09.1948 a 26.07.1949), Miguel Leite da Costa (27.07.1949 a 31.10.1949), Benedito Gomes da Silva (31.10.1949 a 05.11.1949), Gonçalo Botelho de Campos (06.11.1949 a 01.01.1951), Estevão Ferreira da Cunha (02.01.1951 a 17.03.1951), Júlio Domingos de Campos (18.03.1951 a 26.07.1953), Licínio Monteiro da Silva (27.07.1953 a 27.07.1957), Napoleão José da Costa (29.07.1961 a 26.07.1965), Gabriel de Matos Muller (27.07.1965 a 20.09.1966), José Leite de Moraes (21.09.1966 a 31.01.1967).
Sarita Baracat de Arruda (01.02.1967 a 31.01.1970), Ary Leite de Campos (01.02.1970 a 31.01.1973), Júlio José de Campos (01.02.1973 a 31.01.1977), Gonçalo Pedroso Branco de Barros (01.02.1977 a 31.01.1983), Jayme Veríssimo de Campos (01.02.1983 a 31.12.1988), Carlos Augusto de Arruda Gomes (01.01.1989 a 31.12.1992), Nereu Botelho de Campos (01.01.1993 a 31.12.1996), Jayme Veríssimo de Campos (01.01.1997 a 31.12.2000 / 01.01.2001 a 31.12.2004) Murilo Domingos (01.01.2005 a 31.12.2008), sendo reeleito para o mandato de 01.01.2009 a 31.12.2012.
Para o prefeito em exercício Sebastião dos Reis Gonçalves, a data de emancipação do município é de importância igual, ou maior que a data de fundação.

“Para entendermos melhor nossas deficiências, nosso rumo a seguir e principalmente nossa missão, 23 de setembro é a data a ser lembrada. Quando se fala na Várzea Grande atual, o ponto de partida deve, obrigatoriamente, ser 23 de setembro de l948. A partir dessa data começamos a dirigir, gerir e administrar nossos passos para chegarmos até aqui.




Nossa história exalta nossas conquistas durante estes anos, os feitos de nossos governantes, a luta de um povo por um lugar ao sol dentro de uma sociedade, perpetua nomes em bronzes de praças, ruas e avenidas, quando não em bairros inteiros.




É curioso notar a realidade de uma cidade com menos de 15 por cento com rede de esgoto, sem água tratada a disposição de todos, com mais de metade de seu perímetro urbano sem asfalto e com sua malha viária completamente vencida há muitos anos, sem rodoviária, com um sistema de saúde, que apesar do investimento dos últimos anos, quase que exaurido, sem um distrito industrial a altura de seu slogan, o de cidade industrial, sem uma destinação racional de resíduos, sem políticas duradouras de respeito ao meio ambiente e, por conseguinte, respeito ás futuras gerações.




A citação desses problemas, vividos por todos os varzeagrandenses, se dá por ser, entre outros, um fato que lutamos para mudar.




Mas lendo a história de nossa cidade nada encontramos sobre como isto foi possível acontecer. Encontramos somente a glorificação de quem passou pelo governo de Várzea Grande.




Não se pode negar a importância das ações acertadas no passado e também não se pode generalizar, igualando épocas, como se econômica e politicamente tudo permanecesse como naquele 23 de setembro de 1.948.




A história é escrita dia a dia, os erros e acertos do passado muito nos ensinaram, é hora de planejar o futuro. Deste momento, pode se dizer que nunca Várzea Grande teve tantos avanços em todas as áreas. Avanços silenciosos, é verdade, porém reais.




Nos propomos a construir uma nova cidade, nova nas idéias, nova nas oportunidades e principalmente na responsabilidade. E esta intenção se mostra verdadeira à medida que queremos deixar claro o que encontramos ao assumir esta administração, e ao final, o que deixaremos para esta e para as gerações por vir, o concretizado, executado e o planejado, feito por quem não quis se perpetuar no poder”, disse o prefeito em exercício.


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