O governador Mauro Mendes, presidente do União Brasil em Mato Grosso, minimizou, em entrevista coletiva nesta terça-feira (17), o resultado da pesquisa MT Dados divulgada nesta segunda-feira (16) e que apresenta os candidatos mais bem posicionados na disputa pela prefeitura de Cuiabá em 2024. De acordo com o levantamento, Eduardo Botelho, filiado à legenda e pré-candidato à prefeitura da Capital, aparece em primeiro lugar com 32% das intenções de voto. 

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De acordo com a pesquisa, o segundo colocado é o deputado federal Abílio Júnior (PL), que tinha a liderança na rodada anterior e recuou para 18%, em empate técnico com Lúdio Cabral (PT), que tem 15%, considerado a margem de erro de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. 

Fábio Garcia, também filiado ao União e o preferido de Mendes dentro do partido para concorrer ao Alencastro, aparece em quarto lugar, com apenas 6%. Ao ser questionado durante a coletiva se é possível “vibrar” com um candidato da sigla na primeira colocação, o governador desconversou, disse que isso não interessa no momento e afirmou que é equivocado traçar cenários, por exemplo, a um ano do pleito. 

“Eu não tô vibrando nem com eleição A ou B, não interessa. Eu falava isso quando eu era possível candidato: ‘gente, isso é uma fotografia do momento’. E falava até em circunstâncias que eu também estava na frente. Hoje, as pessoas têm uma capacidade gigantesca de receber informações e de formar suas próprias opiniões. É muito equivocado quem acha que fazer pesquisa um ano antes, 6 meses antes, 3 meses antes, define uma eleição”, disse. 

“Eleição é ali, nos últimos 15, 20 dias que o cidadão começa a prestar atenção e a grande maioria tem a capacidade de receber um monte de informações. A história recente do país tem dezenas, talvez centenas de exemplos, que mostram que os resultados se alteram completamente”, completou. 

Ao ser questionado se o seu candidato preferido, Fábio Garcia, consegue reverter a desvantagem apontada na pesquisa, o chefe do Executivo disse que não está preocupado em “virar” a disputa para A ou para B. “Eu estou dizendo que é muito cedo para ficar tirando conclusões em cima de uma pesquisa feita um ano antes da eleição”. 

Em seu entendimento, diz, isso é corroborado por inúmeros casos óbvios e comprovados de que resultados se modificam ao passo que a disputa se afunila. O governador afirma que isso impede que qualquer candidato ou pré-candidato possa “comemorar” ou "chorar"qualquer pesquisa divulgada. 

Conforme Mauro, o União, sob a sua presidência, vai continuar focando na entrega de resultado para o cidadão e para a sociedade. “Vamos nos preocupar em fazer política para benefício da população. Vamos dialogar com a política eleitoral de vez em quando. Eu não vou fazer do meu mandato uma prioridade de campanha eleitoral seja para A, B ou C”.