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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

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CELEUMA NO MDB

Emedebistas temem intervenção da nacional e debandada com eventual composição com a esquerda

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Emedebistas temem intervenção da nacional e debandada com eventual composição com a esquerda
O desenrolar da reunião do MDB, que ocorreu de forma on-line na noite de terça-feira (19), ainda dará muito 'pano para a manga' por conta da escolha do nome para comandar o diretório do partido em Cuiabá. Além de desrespeito com o presidente estadual da sigla, Carlos Bezerra, o deputado federal Emanuelzinho levantou uma tese que poucos sabiam e que pode abalar as estruturas da agremiação no decorrer do próximo ano. 


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Conforme levantado pela reportagem, a Executiva Nacional do partido, comandado pelo deputado federal Baleia Rossi, tem o poder de indicar o presidente das municipais em caso de falta de consenso. Além disso, o caminho do partido em todo país é de que o MDB apoie campanhas ligadas ao PT na eleição de 2024. Essa informação causou alvoroço no grupo, que tem a maioria contrária ao posicionamento de esquerda. 

Por ter essa prerrogativa, a reunião ficou tensa. O MDB, com quatro deputados estaduais eleitos, já estão fechados com a campanha de Eduardo Botelho (UNIÃO) e se houver essa decisão de apoiar o PT, o grupo teria que romper o acordo e apoiar Ludio Cabral (PT) ou outro candidato da Federação Brasil da Esperança (PT, PC do B e PV). 

“Imagina a gente tendo que pedir voto para o PT em Lucas do Rio Verde, Mutum, Sorriso? Não tem condições. Já a campanha do Botelho não teria nosso apoio e Thiago Silva lá em Rondonópolis teria que partir para uma campanha de esquerda. Ninguém sabia disso. Nem o Bezerra. Se a executiva nacional fizer o trabalho de intervir aqui em Cuiabá, pode haver uma debandada do grupo. Não tem como o MDB ser esquerda em Mato Grosso simplesmente por um acordo do partido ser base do Lula em Brasília”, disse uma das fontes que participou da reunião. 

Para decidir isso é também tentar aparar as arestas, o MDB marcou uma reunião, dessa vez presencial, para o mês de janeiro. “Se não houver jeito, pode vir uma debandada aí”, completou a fonte.
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