O pré-candidato a prefeito Paulo José Correia (PSB) e os partidos políticos e lideranças que compõem o grupo chamado Forças Progressistas realizaram uma grande reunião com o público feminino na última semana.
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O ato político, organizado para coletar demandas e sugestões para comporem o Plano de Governo das Forças Progressistas, contou com a presença de centenas de mulheres, que lotaram as dependências do Clube dos Bancários, e deixaram claro que querem mais espaço na política.
Em seu discurso, o pré-candidato enalteceu a importância da participação feminina na política.
“Não há democracia sem as mulheres. Vocês estão de parabéns pelas lutas e pelas conquistas. Temos aqui a Marildes (Ferreira) que na Câmara representa com maestria todas essas lutas. E o prefeito José Carlos do Pátio tem a maior parte do seu secretariado feminino e as escolhas não são pessoais, é por capacidade, porque elas mostraram que são capazes”, afirmou.
Paulo José aproveitou para lembrar suas origens humildes e demonstrou confiança com relação à suas chances de vencer a eleição. “Em 70 anos de Rondonópolis, sou o primeiro pré-candidato a prefeito negro da cidade. E esse pré-candidato negro já está em segundo lugar, com quase 20% (das intenções de votos) e nós vamos ganhar a eleição. E vou levar comigo a bandeira das minorias e das mulheres”, completou.
Uma das presentes no ato político para o público feminino, Sandra Maria de Oliveira, 49 anos, moradora do bairro Olga Maria, na região da Vila Operária, defendeu mais apoio psicológico para as mulheres.
“A partir do ano que vem, com o Paulo José sendo o nosso prefeito [caso seja eleito], ele precisa investir no apoio psicológico para mulheres vítimas de violência, às mães. Essas mulheres que não tem um companheiro e precisam ser mães e pais ao mesmo tempo e ficam com o seu psicológico muito abalado para cuidar de casa e dos filhos, além da busca do sustento do lar”, defendeu.
Já Sirley Neto Santos, 57 anos, moradora do bairro Parque Universitário, defendeu uma maior participação feminina na política institucional.
“A primeira política pública que defendo é elegermos mulheres lá para a Câmara, para que a gente tenha de fato representantes lá. Hoje só temos duas (vereadoras) e é uma Câmara praticamente masculina. Nós precisamos de representantes lá, porque precisamos ter força política, pois para fazer política pública para as mulheres é preciso projetos de lei, de votação e aprovação”, pontuou.
Demonstrando que as mulheres estão atentas e dispostas a lutarem por seus direitos, Luciene Maria da Silva, 57 anos, moradora da Vila Salmen, defendeu a necessidade de equiparar salários de homens e mulheres no exercício da mesma função.
“Primeiro, eu gostaria que desse continuidade a essa gestão do Zé Carlos, que tem um olhar de igualdade para as mulheres. Eu vejo que o que precisamos daqui para a frente é de igualdade salarial, porque ainda hoje ainda existe essa diferença, com o homem ganhando mais que as mulheres. Eu não concordo com isso e defendo que haja leis para promover essa igualdade”, externou.
