A vereadora por Cuiabá, Maysa Leão (Republicanos), retirou o seu nome para ser vice da pré-candidatura do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (União), a prefeito de Cuiabá nas eleições deste ano. Agora, o partido aposta no médico Marcelo Sandrin para ocupar a vaga na chapa.

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Ela comentou que preferiu focar em seu projeto de reeleição ao cargo de vereadora, além de não concordar com a decisão de deixar a escolha de vice para a data limite das convenções. Maysa ressaltou que o médico foi defendido pelo grupo que espera que a sigla esteja no palanque de Botelho para colaborar no principal gargalo da cidade.

“Eu retirei o meu nome da possibilidade de vice, porque quis focar na minha pré-campanha de vereadora e o nosso nome hoje é o doutor Marcelo Sandrin. Além dele, temos a tenente-coronel Haddasah, com a diferença de que ele é um nome mais forte nessa composição pelo fato de Cuiabá ter um grande problema na saúde e a gente sabe que pela experiência do doutor Marcelo Sandrin com o SUS e tudo que já fez, ele seria um nome que, de fato, vai trabalhar para combater a principal dor de Cuiabá: a saúde”, disse.

Segundo Maysa, o partido está dividido entre estar na chapa de Botelho ou lançar uma candidatura própria encabeçada pelo deputado Diego Guimarães.

Muitos esperam que o Republicanos esteja como vice, no entanto, uma parte almeja um projeto próprio para elevar a possibilidade de o partido fazer uma maior bancada na Câmara.

“Muitas pessoas querem continuar com o Botelho e algumas pessoas querem chancelar a candidatura do deputado Diego Guimarães. Então essa é uma decisão que vai ser feita quando a gente chegar num denominador comum, porque está meio que empatado e o presidente Eduardo Magalhães deixou muito claro que a decisão vai ser da chapa, essa não é uma decisão de nenhum líder partidário porque a gente teve esse compromisso chapa decidisse”, ressaltou.

O Republicanos briga para ocupar a vaga e disse que não vai aceitar que Botelho escolha o PRD para ocupar a cadeira. Eles alegam que o partido não tem lideranças para pedir voto e nem horário de TV e rádio, o que poderia prejudicaria o possível candidato.