Ao contrário do alarde criado em torno da possibilidade de votação em massa contra o Palácio Paiaguás, os deputados estaduais derrubaram apenas sete e mantiveram 15 vetos governamentais a projetos aprovados na Assembleia Legislativa. Na sessão ordinária desta quarta-feira (19), os parlamentares derrubaram os vetos 20/2024, 28/2024, 29/2024, 30/2024, 31/2024, 32/2024 e 34/2024. Outros 26 vetos governamentais devem ser votados na próxima semana.

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A votação ocorreu em meio a cobrança dos deputados pelo pagamento de emendas impositivas destinadas ao custeio de cirurgias eletivas nos municípios. O chefe da Casa Civil, Fabio Garcia, chegou a se reunir com os parlamentares nesta quarta, na tentativa de acalmar os ânimos.

O veto 34/2024, veto total aposto ao projeto de lei complementar nº 46/2023, que altera dispositivos da Lei Complementar 359, de 27 de maio de 2009, que dispõe sobre a Criação da Região Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá, com a inclusão de Campo Verde, de autoria dos deputados Beto Dois a Um (União) e do deputado Eduardo Botelho (União), teve grande defesa em plenário pela derrubada, inclusive por parte do líder de governo na Casa de Leis, deputado Dilmar Dal Bosco (União), que liberou a base para votar pela derrubada.

Botelho – que presidia a sessão – destacou a importância de o município de Campo Verde fazer parte dos municípios que integram a Baixada Cuiabana. Segundo o deputado, o veto governamental ao projeto não faz sentido algum, uma vez que não implica em qualquer gasto ao governo. Quem também defendeu a derrubada foi o deputado Beto Dois a Um, que inclusive solicitou a liberação da base e foi atendido pelo líder de governo.

Os deputados mantiveram 15 vetos do governo, entre eles, o veto 15/2024, 16/2024, 17/2024, 18/2024, 19/2024, 20/2024, 21/2024, 22/2024, 23/2024, 24/2024, 25/2024, 27/2024, 33/2024, 35/2024 e 36/2024. (com informações da assessoria)