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Sábado, 29 de junho de 2024

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'DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS'

Maysa reclama de parecer ao pedido de processante contra Paulo Henrique e lembra cassação de Edna

Foto: Olhar Direto

Maysa reclama de parecer ao pedido de processante contra Paulo Henrique e lembra cassação de Edna
Uma das autoras do pedido de abertura de um procedimento ético contra o vereador Paulo Henrique (MDB), Maysa Leão (Republicanos) reclamou do parecer emitido pela Procuradoria da Câmara de Cuiabá, que sugeriu o arquivamento do processo por ausência de requisitos formais.


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Maysa destacou que o setor jurídico está agindo com “dois pesos e duas medidas”, visto que no requerimento que resultou na cassação de Edna Sampaio (PT) foi feito com recortes de matéria jornalística, que não havia nenhuma documentação que comprovasse que sua ex-colega tinha praticado uma suposta rachadinha.

A vereadora disse que o documento assinado pela oposição tem como base a Operação Ragnatela, aberta para desarticular um núcleo de facção criminosa responsável pela lavagem de dinheiro em casas noturnas, em que Paulo Henrique foi alvo de mandado de busca e apreensão.

“Esse parecer de procuradores da Casa me surpreende, porque nós tivemos um processo de cassação, aqui na Câmara de Vereadores, que foi o processo da vereadora Edna, que foi apresentado pelo vereador Luiz Cláudio à época, com um recorte de jornal, esses recortes do jornal demonstravam a tal da rachadinha e baseado nisso, nesta evidência tão somente, foi aberto um procedimento na comissão de ética que aí sim tem que fazer instrução processual”, destacou.

“A abertura de um procedimento contra o que está acontecendo com o vereador Paulo Henrique não é a condenação do vereador. A abertura é baseada em recortes de jornal que foram aceitos no caso da vereadora Edna. E essa abertura se dá para que no devido processo legal ele possa se defender, possam pessoas para testemunhar a favor dele e possa ser chamado inclusive pessoas da investigação, porque é um dispositivo legal para fazer uma investigação. Então, dois pesos e duas medidas é o que eu vejo nessa análise”, complementou.

Na segunda-feira (24), a Comissão de Ética e Decoro Parlamentar decidiu não arquivar o pedido de abertura de um procedimento contra o vereador, apesar do parecer.

Segundo investigações da Polícia Federal, Paulo Henrique atuava como intermediador entre um grupo de servidores da prefeitura para liberação de licenças e alvarás para casas noturnas supostamente usadas no esquema para lavagem de dinheiro. Além disso, aponta que o vereador teria recebido algumas vantagens ilícitas por ter ajudado o grupo no esquema.

O emedebista nega que tenha participado de qualquer ação para ajudar a facção criminosa e disse que vai provar na Justiça sua inocência.
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