O estranhamento do Republicanos pela indicação do ex-secretário de Turismo do estado, Felipe Wellaton, a vaga de vice da pré-candidatura do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (União), a prefeito de Cuiabá, não foi pessoal ou contra o PRD, mas pela representatividade e força do partido tem para compor um projeto a o Executivo municipal.
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A fala foi da vereadora Maysa Leão que, nessa semana, anunciou recuo da possibilidade de compor uma possível chapa com Botelho. Em entrevista à rádio Cultura FM nesta quinta-feira (27), a parlamentar ressaltou que é amiga pessoal de Wellaton e que foi surpreendida quando soube que não estava mais na legenda.
Felipe deixou o Republicanos e migrou para o PRD, decisão que não foi bem vista pelas lideranças de sua antiga casa. Nos bastidores comenta que a imposição do partido em não aceitar o PRD como vice surgiu após a mudança, no entanto, o presidente municipal, vereador Eduardo Magalhães, alega a estranheza foi pelo fato do PRD não ter representatividade e representantes que possam pedir votos, caso Botelho seja candidato.
“Quando Eduardo fez essa observação porque as pessoas falaram que ele [Wellaton] não seria o nosso vice e nós estaríamos num pleito onde o vice vem de um partido que não tem chapa de vereadores, sabemos que uma chapa de vereadores faz 26 mil votos, que decide uma eleição, então é muito diferente você ter um vice com pessoas pedindo voto na rua para aquela chapa, para aquela coligação, do que você ter um vice onde só tem ele para pedir o voto”, disse.
“O Republicanos, um partido grande, que tem tempo de televisão, que tem uma chapa robusta, é colocado de lado nesse pleito por que participar? Se nós não vamos construir o plano de governo, se nós vamos construir a escolha, nós vamos participar só por participar? Essa foi a questão, então não é uma questão pessoal com o Felipe Wellaton e nem de birra falar assim: “então, não quero”. Não é isso”, acrescentou.
Ela comentou que dentro do Republicanos há membros que desejam uma candidatura própria e outra parte quer compor com União Brasil para manter a ligação entre as siglas para as eleições 2026, já que o vice-governador Otaviano Pivetta cogita ser candidato ao governo.
Maysa ressaltou que a decisão sobre o futuro será decidido pelos integrantes que compõem a chapa do partido a vereadores.
“O natural é caminharmos com União porque nós temos o nosso vice-governador Otaviano Pivetta que já declarou seu apoio pessoal ao deputado Botelho com alinhado com o governador Mauro Mendes, a gente tem uma construção de 2026, que é uma construção natural, e que depende da construção de Cuiabá. Como o União deixou a decisão para frente, a gente vai trabalhando paralelamente esses nomes, porque precisamos opções”, comentou.
