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Terça-feira, 02 de julho de 2024

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Apoiadores do PL do Aborto fazem remendos para garantir simpatia: 'estão esquecendo de debater o problema', diz Gisela

Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

Apoiadores do PL do Aborto fazem remendos para garantir simpatia: 'estão esquecendo de debater o problema', diz Gisela
A deputada federal Gisela Simona (União) criticou a postura adotada pelos simpatizantes do projeto de lei que torna o abordo cometido após 22 semanas em crime de homicídio simples, punindo mais a vítima do que o agressor.


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Segundo Gisela, seus colegas de parlamento estão fazendo remendos na proposta para tentar ganhar a simpatia da maioria para que seja aprovado no Congresso Nacional.

“A todo momento eu vejo os próprios autores do projeto tentando fazer remendos nele, hora falando que vai aumentar a pena de estuprador, tem gente querendo culpabilizar os médicos que fizerem o aborto”, contou.

No entanto, a deputada destacou que os parlamentares estão esquecendo de focar na questão principal do problema: o estupro. Ela ressaltou que é “recomeçar” a discussão do tema sem abafamentos e com debate com especialistas para apresentar à população uma ideia organizada para penalizar o estuprador.

“É inaceitável que a cada oito minutos tenhamos uma menina ou uma mulher estuprada e não tenha isso como prioridade. Estão tentando buscar mulher como agressor, médico como agressor, as unidades de saúde como agressores, mas estamos esquecendo de acabar com o crime que é o estuprador, esse deveria ser o nosso foco, isso deveria nos unir. Nós não podemos normalizar o estupro no Brasil. É como se isso fosse algo que acontece mesmo e a gente tem que evitar é o aborto, na verdade nós precisamos acabar com o estupro para que não seja necessário ter o aborto”, frisou.

O PL n° 1904, conhecido como PL do Aborto, pune as mulheres que interromperem a gestão após 22 semanas, inclusive em casos em que a legislação permite a medida – estupro, risco de vida a mãe e anencefalia -, a uma pena de homicídio simples, o que pode resulta em prisão de 12 a 30 aos, punição mais dura do que recebe um homem acusado de estupro.
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