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Quinta-feira, 04 de julho de 2024

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COMISSÃO DE ÉTICA

“Não existe nenhuma prova documental que incrimine Paulo Henrique”, afirma Arruda ao rebater críticas por morosidade

Foto: Assessoria/Câmara de Cuiabá

“Não existe nenhuma prova documental que incrimine Paulo Henrique”, afirma Arruda ao rebater críticas por morosidade
Presidente da Comissão de Ética da Câmara de Cuiabá, Rodrigo Arruda e Sá (PSDB), rebateu as acusações de tratamento diferenciado ao vereador Paulo Henrique (MDB), que se licenciou do cargo no início de junho, após ser alvo de mandado de busca e apreensão, durante a Operação Ragnatela, da Polícia Federal.


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Vereadores da oposição protocolaram pedido de abertura de procedimento disciplinar contra o parlamentar, que ainda não foi acatado pela comissão, sobre a justificativa de que as acusações contra PH são baseadas apenas em matérias jornalísticas. Em processo que gerou a cassação de Edna Sampaio (PT), no entanto, o procedimento foi aberto a partir de uma reportagem que denunciou o uso indevido da verba de gabinete de uma ex-chefe de gabinete.

De acordo com Arruda, os casos são totalmente diferentes. “Foi fatos e matérias contundentes contra ela. Havia PIX, comprovante, áudio de cobrança da funcionária. Totalmente diferente, havia comprovante de ‘rachadinha’, com áudios cobrando as transferências e os comprovantes bancários”.

“No caso do Paulo Henrique não existe nenhuma prova documental que incrimine o vereador”, acrescentou.
O vereador afirmou que apesar de a Procuradoria da Casa ter emitido parecer pelo arquivamento do pedido de cassação de PH, a comissão irá solicitar informações das investigações contra o vereador. Isso, no entanto, ainda será deliberado numa próxima reunião, sem data marcada, mas prevista ainda para esta semana.

“Até agora não houve nenhum indício, inquérito ou pedido de denúncia do Ministério Público que respalde essa operação ou que o incrimine de fato. A Procuradoria fez parecer pelo arquivamento do processo, mas a comissão vai encaminhar ofício à Polícia Federal, para que eles informem no que foi baseado essa busca e apreensão, para que tomemos uma decisão de arquivar ou aceitar o parecer”, pontuou.

Segundo as investigações da PF, Paulo Henrique atuava como intermediador entre um grupo de servidores da prefeitura para a liberação de licenças e alvarás para casa noturnas supostamente usadas no esquema para lavagem de dinheiro.

Além disso, o parlamentar teria algumas vantagens ilícitas por ter ajudado o grupo no esquema. O emedebista nega que tenha participado de qualquer ação para ajudar a facção criminosa e garantiu provar na Justiça sua inocência.
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