Pelos corredores da Assembleia Legislativa o assunto que mais se comenta é sobre a eleição da Mesa Diretora, que deve acontecer na primeira semana de agosto, para definir o novo quadro de gestores que irá comandar o Poder Legislativo no biênio 2025-2026. Atualmente, com a única candidatura definida para presidente, sendo encabeçada pelo deputado Max Russi (PSB), a batalha segue em torno do vice-presidente e do primeiro secretário.
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A disputa pela primeira-secretaria está polarizada entre Beto Dois a Um (PSB) e Janaina Riva (MDB). Ao que tudo indica, apesar das divisões dentro da Casa, apenas esses nomes vão buscar espaço entre os pares para ficar com a "chave do cofre" Legislativo.
Já sobre a vice-presidência, o nome com mais força era do deputado Júlio Campos (UNIÃO), que até outro dia estava falando em tentar ser presidente, mas acabou sendo convencido a apoiar Max Russi e tentar ser vice. Mas, na tarde de quarta-feira (3), o deputado Gilberto Cattani (PL) se colocou à disposição para o cargo com discurso de ter mais experiência e tempo na ALMT que Julio Campos.
“Eu tenho interesse total. [Júlio] tem um nome histórico na política, mas nós temos mais tempo de Casa que o doutor Júlio. Ele é um excelente nome, sem dúvidas, mas nós vamos pleitear. Vamos buscar votos. Obviamente somos muito mais fracos em experiência política de décadas, mas dentro da Casa nós temos mais experiência do que ele”, disse Cattani à imprensa.
Assim como todos os outros deputados, Gilberto Cattani ainda afirmou que está fechado com Russi pela presidência. E quer que o povo saiba que provavelmente o estado de Mato Grosso terá um assentado como deputado e vice-presidente de Poder.
“Nós vamos na chapa do Max Russi. Max é um candidato nato. Trabalhou para isso, já exerceu a presidência antes. A gente sabe que o Max é o futuro presidente desta Casa. Ele tem os votos necessários para isso e tem o nosso apoio. Agora, você já imaginou um assentado como vice? Seria histórico”, concluiu o deputado.
Já o deputado Júlio Campos ainda fala pouco sobre o assunto e se limita em dizer que está pronto para qualquer cargo, principalmente o de vice. "Eu já fui tudo nesse estado. De prefeito, vereador, governador, deputado e senador. Estou pronto. Se for pra ser vice, também estou. Deus me deu um sopro de vida com um fígado novo. Então o que vier daqui pra frente é lucro", comentou o decano político por Mato Grosso.
