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FILA ZERO

Pivetta cobra adesão de prefeitos a programa de cirurgias e secretário garante que dinheiro não faltará

09 Jul 2024 - 11:43

Da Redação - Airton Marques / Do Local - Rafael Machado

Foto: Michel Alvim/Secom-MT

Pivetta cobra adesão de prefeitos a programa de cirurgias e secretário garante que dinheiro não faltará
O governador em exercício, Otaviano Pivetta (Republicanos), cobrou a os prefeitos de Mato Grosso a aderirem ao programa "Fila Zero na Cirurgia", que tem como objetivo reduzir o tempo de espera para cirurgias eletivas na rede pública de saúde do estado. De acordo com o gestor, o governo tem capacidade financeira, mas não consegue chegar a todos os cantos do estado.


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“O governo está disponibilizando recursos, sem limite, para que faça todas as cirurgias necessárias nos rincões de Mato Grosso. Reconhecemos que o estado não tem todo alcance e imploramos aos municípios e seus consórcios que se interessem por esse programa e façam a adesão, dessa forma vamos acabar com as filas de cirurgia em Mato Grosso”, afirmou, nesta terça-feira (09), durante seminário para debater o programa.

De acordo com o secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, o governo já investiu R$ 51 milhões para a realização das cirurgias eletivas nos municípios. Atualmente, há 63 propostas em execução pelo programa Fila Zero na Cirurgia e cerca de 55 mil procedimentos já foram executados - projeção é gastar montante superior a R$ 300 milhões nos próximos anos.

“É um programa que já tem três anos e abarca 100% dos procedimentos que estão na fila, praticamente todos os procedimentos que estão na tabela SUS. O estado faz um financiamento que possibilita, inclusive, a contratação desses serviços na rede privada. A determinação do governo é para que haja esforços no sentido de zerar essa fila, em que pese essa meta seja um pouco utópica, mas, nos últimos anos, colocamos o pé no acelerador e são mais de 61 procedimentos realizados, mais de R$ 51 milhões investidos”, afirmou.

Por fim, Gilberto reforçou a importância dos seis novos hospitais estaduais em construção. “Acreditamos que ao logo deste e do próximo ano nós praticamente iremos zerar essa fila, uma vez que há previsão da entrada de operação do Hospital Central, que é de alta complexidade e irá reduzir a judicialização e dar vazão aqueles procedimentos que hoje temos mais dificuldades. Os hospitais estaduais são aqueles que ranqueiam melhor ainda nas cirurgias eletivas, mas precisamos de mais prestadores de serviços, até que possamos colocar em operação os seis hospitais que estão em construção”.

“Aprovamos planos na ordem de R$ 300 milhões. Não vai faltar recurso para que esse programa possa ser executado, o que falta é capacidade de execução. Daí a importância da construção de novos hospitais e buscar a capacidade ociosa das unidades privadas, para nos auxiliares nessa tarefa”, pontuou.
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