Pré-candidato a prefeito, Victorio Galli (DC) tem buscado “queimar” a imagem do deputado federal Abílio Brunini (PL), com quem deve disputar o mesmo eleitorado, caso as candidaturas sejam confirmadas nas próximas semanas. O ex-deputado afirmou que o pré-candidato do partido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em Cuiabá não cumpre o que fala e é extremista demais para assumir o Palácio Alencastro.
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Galli avaliou que parte do eleitorado evangélico se sente traído por Abílio, eleito deputado em 2022 para mandato de quatro anos. Disse que, caso eleito prefeito, o segmento acaba sem ter um representante em Brasília, já que o suplente Rodrigo da Zaeli (PL) assumiria a vaga.
Além disso, o religioso questionou a diferença de votos entre o primeiro suplente, Nelson Barbudo (PL), que assumiu a vaga deixada por Amália Barros, que faleceu em maio. O agora deputado recebeu 53.285 votos, enquanto Zaeli, apenas 6.965 votos.
“Abílio não cumpre o que fala. O perfil do Abilio não é de executivo, é de parlamentar, fiscalizador. Ele foi eleito para ficar quatro anos em Brasília, está interrompendo, traindo seu eleitor”, afirmou durante o programa Roda de Entrevistas, na semana passada.
“O espaço para o próximo suplente é de 44 mil votos. Não tem nenhuma relação com os evangélicos. Se ele for eleito, nós vamos ficar sem representante do seguimento evangélico em Brasília”, acrescentou.
Sobre o perfil para o legislativo, Galli ressaltou que também só tem experiência como deputado federal, mas que, diferente de Abílio, tem controle emocional para ocupar a cadeira de prefeito.
“A diferença é do controle emocional, ele é muito radical, extremista. Cuiabá não precisa de político extremista e radical, precisa de um político articulado, que saiba trazer recursos para a cidade. Que tenha bom relacionamento com o governador e com o governo federal”, disparou.
“O homem fica enchendo a rede social chamando Lula de ladrão, dizendo que quem vota na esquerda é ‘jumento’. Acha que ele vai conseguir trazer recursos para Cuiabá?”, questionou.
