O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), estimou que serão necessários entre R$ 60 milhões e R$ 70 milhões para a reconstrução do Shopping Popular de Cuiabá, destruído por um grande incêndio na madrugada da última segunda-feira (15). A origem dos recursos, segundo Emanuel, ainda é incerta. 

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Ele acrescentou ainda que a prefeitura não tem esse valor em caixa e que será necessário recorrer ao governo federal e ao governo do estado. 

“Não se tem [ideia da origem dos recursos para reconstrução]. Uma conta geral, sem detalhar, ficaria em torno de 60 a 70 milhões. Eu não vislumbro nenhuma outra alternativa que seja o governo federal. Se o governo do estado como segunda alternativa tiver condição, seria a segunda alternativa”, disse. 

“O município, infelizmente, não tem esse recurso para fazer frente a tamanho investimento. Mas [a prefeitura] está de portas abertas no que puder ajudar, como já estava fazendo. Não vejo outra saída fora governo estadual e governo federal”, completou.   

Segundo Emanuel, outro entrave que pode surgir é com relação à limitação da destinação de dinheiro para reconstrução do Shopping e ajuda aos lojistas. Isso porque o estabelecimento é um centro comercial privado. “Há uma dificuldade muito grande porque a gente não tem como passar o recurso para eles”. 

Ele afirmou que determinou ao procurador-geral do Município, Benedicto Miguel Calix Filho, que pesquise casos semelhantes na jurisdição do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ). 

Nesta quarta-feira (17), peritos da Politec iniciaram o trabalho de investigação no local. A perícia deve ser finalizada em até 10 dias e o laudo, em 30 dias. Ao todo, 600 lojas foram destruídas. O estabelecimento gerava cerca de 3 mil empregos.