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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

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CONTRATO ANULADO

Mauro Mendes garante licitação para operação do BRT e alega que desconhecia aditivo que causou 'polêmica'

18 Jul 2024 - 16:00

Da Redação - Rafael Machado/ Do Local - Max Aguiar

Foto: Daniel Berigo/Secom-MT

Mauro Mendes garante licitação para operação do BRT e alega que desconhecia aditivo que causou 'polêmica'
O governador Mauro Mendes (União) disse que não tinha conhecimento do termo aditivo no contrato firmado com a concessionária do serviço público de transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande que possibilitava a operação do Ônibus de Transporte Rápido (BRT), sem a realização de licitação.


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Mauro destacou que quando tomou conhecimento do fato pediu para que a Procuradoria Geral do Estado (PGE) examinasse o documento para emissão de parecer. E, após resposta, decidiu anular o texto em que deixava qualquer interpretação para que a concessão do BRT fosse feita sem concorrência.

“Tomei conhecimento daquele contrato, que ele não é assinado pelo governador, então existem centenas, talvez milhares de decisões e de alçadas que não são do governador. Eu não tinha conhecimento daquilo. Quando tomei conhecimento, pedi imediatamente, já nos posicionamos formalmente sobre isso, para que fosse anulado aquele contrato”, ressaltou durante coletiva à imprensa na quarta-feira (17).

O assunto ganhou repercussão após o pré-candidato a prefeito de Cuiabá, deputado federal Abilio Brunini (PL), ter dito que, assim que concluído, o BRT entregue nas mãos as empresas concessionárias de Cuiabá e do transporte intermunicipal, entre elas, uma de propriedade do irmão do presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (União), que também planeja concorrer ao comando do Palácio Alencastro, devido ao contrato firmado em 2022 apontar a possibilidade.

Botelho desmentiu a informação e comentou que o governo está focado na obra do modal e que a compra ou operação de ônibus que vão circular no corredor serão discutidas com o final das obras e não neste momento.

Ele ainda disse que o deputado federal precisa entender melhor a “língua portuguesa” porque não conseguiu interpretar o documento que foi divulgado pelo governo de que a concessão dos veículos do BRT será por licitação.
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