Começa neste sábado (20) o período de convenções partidárias, período em que os partidos e federações têm para escolher seus candidatos a prefeito e vereadores nas eleições municipais e deliberar sobre possíveis coligações.

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Em Cuiabá, as legendas devem deixar suas reuniões para os 45 segundos do segundo tempo devido a indefinição sobre vice, ou seja, dia 5 de agosto, data final.

O União Brasil lançou o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho, como pré-candidato, após uma disputa interna entre ele e o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia. A vaga de vice na possível chapa tem causado rusgas entre os partidos que estão no arco de aliança de Botelho, isso faz com que a reunião seja deixada para agosto.

Partidos, como o PP, PRD, PSB e Republicanos, não largam mão de fazer a indicação, o que tem provocado um estresse no grupo. Republicanos não aceita que o PRD, que nasceu entre a fusão do Patriotas e PTB, seja escolhido para ocupar a vaga.

Lideranças alegam que a legenda comandada pelo ex-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, não tem representatividade na capital para puxar votos, além de não terem tempo de TV e rádio, diferente do Republicanos.

Para a vaga, o partido aposta no médico Marcelo Sandrin, que faz parte da equipe que trabalha na elaboração do plano de governo de Botelho. O PRD anunciou o ex-secretário adjunto de Turismo do estado, Felipe Wellaton, como opção à vaga. O PP aposta na mãe do presidente estadual do partido, Paulo Araújo, a professora Rose Araújo, e o PSB no empresário Elson Ramos.

Além do grupo, fazem parte do arco de apoio o MDB estadual e o Podemos, que incluiu o vereador Kássio Coelho na lista.

O deputado federal Abilio Brunini é a aposta do PL para corrida ao Palácio Alencastro. Além de seu partido, Abílio conseguiu apoio do PRTB ao seu projeto. Em relação a vice, alguns nomes levantados, como da médica Lucinha Farina e a irmão do deputado estadual Faissal Calil (Cidadania), Paula Calil, no entanto, não há nenhuma confirmação.

O pré-candidato quer uma mulher religiosa como sua vice, mas guarda sua lista a sete chaves. O nome deve ser revelado apenas durante as convenções do partido, que ainda não há data definida.

Outro nome lançado para possível candidato a prefeito foi o do deputado estadual Lúdio Cabral (PT) que, como os outros, ainda não tem data para sua convenção. O pré-candidato havia comentado que o vice seria escolhido de fora da federação Brasil da Esperança – PV, PT e PCdoB.

Lúdio conseguiu apoio do PSD e da federação PSOL/Rede Sustentabilidade ao seu projeto político. Nos bastidores comenta que a favorita é a filha do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, Rafaela Fávaro, seria uma forma de “agradecimento” a Fávaro pelo apoio político desde 2022, além disso, Rafaela no cargo faria com que o ministro enfatizasse sua proximidade com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Outro nome do PSD cotado para a função é da médica Natasha Slhessarenko, filha de uma das antigas lideranças do PT em Mato Grosso, a ex-senadora Serys Slhessarenko.

Também são pré-candidatos a prefeito de Cuiabá os empresários Domingos Kennedy (MDB) e Reinaldo Teixeira (Novo) e o ex-deputado federal Victório Galli (DC). As convenções desses partidos ainda não foram definidas.

VG

Em Várzea Grande, a convenção que pode lançar a reeleição do prefeito Kalil Baracat (MDB) deve acontecer no dia 1° de agosto. Ele conseguiu reunir apoio de 10 partidos, são elas: União Brasil, Republicanos, Federação PSDB/Cidadania, PSDB, PSB, PRD, PP, Agir, Novo e PDT.

O seu possível vice foi escolhido, o atual presidente da Câmara de Vereadores da cidade, Pedro Paulo Tolares, o Pedrinho.

O nome que representa a ala bolsonarista do município, a empresária Flávia Moretti foi lançada pelo PL como pré-candidata. Seu vice também foi definido, o ex-prefeito Tião da Zaeli, do mesmo partido. A convenção de lançamento do projeto ainda não foi definida.

Flávia tem apoio do DC, PRTB e Podemos. Não há data para o lançamento ou não de sua candidatura.

Em Várzea Grande ainda devem ser confirmadas as candidaturas da professora Leilane Borges (PT) e do empresário do ramo de construção civil, Milton Dantas (Psol/Rede).

Rondonópolis

Na terceira maior cidade do estado, Rondonópolis também não foram divulgadas as datas das convenções dos três principais pré-candidatos a prefeito.

Thiago Silva (MDB) conseguiu apoio do PRD, PP, Agir, Republicanos e União Brasil. A definição do seu vice deve deixar a escolha no último dia. Estão no páreo o ex-prefeito Adilton Sachetti, o atual vice-prefeito e ex-presidente do Instituto Municipal de Previdência de Rondonópolis (Impro), Roberto Carlos Correa, todos do União.

Além deles, a empresária Marchiane Fritzen (União) e Fausto Bortolini, filho do deputado estadual Nininho (PSD), também compõem a lista.

Podemos, Novo, DC e PRTB apoiam o projeto de Cláudio Paisagista (PL). Até o momento, dois nomes surgiram nos bastidores como possíveis vice, ambos não estão no arco de alianças dele, como a médica Luciana Horta que é do União, que está na base da pré-candidatura de Thiago Silva (MDB), e a presidente dos Servidores Públicos de Rondonópolis, Geane Lina Teres, filiada ao PSDB, partido que ainda não definiu seu posicionamento.

Uma ala dos tucanos defende Cláudio, no outro, encabeçado pelo ex-prefeito Rogério Salles, preferem o nome do MDB.

O atual prefeito da cidade, Zé Carlos do Pátio (PSB), aposta no ex-presidente do Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis (Sanear) e da vice-presidência regional da Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento (Assemae), Paulo José Correia.

Pátio conseguiu que os partidos que fazem parte do arco de alianças apostassem em seu aliado, como a Federação Brasil da Esperança – PT, PV e PCdoB – e PSD.