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Sexta-feira, 19 de julho de 2024

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aliança rachada?

Mendes rebate Abílio e nega ter sido eleito por ter apoiado Bolsonaro em 2022: "minha eleição foi por resultados"

Foto: Reprodução

Mendes rebate Abílio e nega ter sido eleito por ter apoiado Bolsonaro em 2022:
O governador Mauro Mendes (UNIÃO) rebateu declarações do deputado federal Abilio Brunini (PL) feitas à imprensa na última semana. Na ocasião, o parlamentar bolsonarista disse que o chefe do Executivo tem se distanciado de alianças cultivadas com políticos bolsonaristas ao mesmo tempo que tenta se aproximar da esquerda. 


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Segundo Abílio, a aliança entre os partidos  pode estar em xeque porque o Governo do Estado “tem trabalhado contra todas as candidaturas do PL no estado inteiro”. “Depois, vai ser um pouco difícil recompor essa aliança pensando nas eleições de 2026. Esses sinais não são de pessoas que querem se aproximar da direita. São sinais que quem está querendo se distanciar, não sei se está fazendo esse distanciamento pensando em recurso lá no Governo Federal ou abertura no Governo Federal, mas está mais fácil o Mauro Medes  ficar perto do Fávaro do que ele continuar conosco", disse Botelho. 

Questionado sobre a declaração do deputado, Mendes foi curto em sua resposta. Disse que foi eleito por duas questões: em uma aliança com Deus e pelo reconhecimento ao seu trabalho. 

“A minha aliança foi com Deus e com o povo de Mato Grosso, e a minha eleição foi pelos resultados que o governo construiu, e não por qualquer aliança política”, rebateu o governador Mauro Mendes.

Em 2022, o governador apoiou a candidatura do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que perdeu o pleito e hoje está inelegível. À época, o União Brasil, partido que hoje é presidido por Mauro, formou a chapa com o senador Wellington Fagundes (PL), que disputou e venceu a corrida ao Senado Federal. As siglas são as duas maiores de Mato Grosso.

E se a aliança firmada há dois anos entre União e PL dava indicativos de um “namoro” a longo prazo, hoje o cenário é totalmente diferente. Tanto em Cuiabá, onde os dois principais candidatos à prefeitura são do União Brasil e PL, quanto em algumas cidades no interior. 

A “briga” fora de Cuiabá entre ambas as siglas se dá em um contexto onde o governador Mauro Mendes conseguiu, principalmente no seu primeiro mandato, atrair o apoio de praticamente 100% dos prefeitos mato-grossenses. Em 2022, por exemplo, ele foi conduzido para o segundo mandato com a chancela de 140 prefeitos - com somente seu rival Emanuel Pinheiro (MDB) de oposição.

Esse amplo apoio coloca Mendes como um nome natural para concorrer a uma das duas vagas por Mato Grosso ao Senado Federal em 2026. Caso saia candidato, é tido como favorito. Na mesma entrevista em que rebateu Abílio, o governador foi perguntado sobre essa possibilidade e se negou a falar. 

“Por dezenas de vezes eu falei e por dezenas ou centenas de vezes eu vou repetir: Eleições 2026 eu discuto em 2026”.
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