O presidente do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), conselheiro Sérgio Ricardo, defendeu que os editais de concessão de quatro rodovias sejam tocados apenas pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), sem a participação da MT Participações e Projetos (MT Par).

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O governo pretende passar para iniciativa privada as MTs 020, 170, 140 e 010. A proposta prevê a concessão dos trechos divididos em seis lotes, sendo quatro sob administração da Sinfra e dois pela sociedade mista.

No entanto, na avaliação do presidente, não é necessário ter cotas no processo. Ele explicou que toda a concessão deveria ser realizada pela pasta, o que garantiria a participação de empresa com expertises e experiência, o que não ocorreria sob a administração da MT Par.

“Posso estar errado, entendo que se já está se fazendo concessão específica para seis lotes, que essa esses dois lotes da MT Par também entre nesse processo. Acredito que a população vai ficar muito mais servida bem servida porque os grandes concorrentes irão participar pelos seis, não vejo como uma empresa dessas nacionais, internacionais com grande expertise, com certeza, pode trabalhar melhor que a MT Par.

Segundo o conselheiro, a MT Par não tem capacidade de gerenciar concessão e muito menos os pedágios que serão cobrados nos trechos.

“Eu, Sérgio Ricardo, presidente do Tribunal de Contas, faço a recomendação nesse sentido: que todos os lotes sejam juntos, que não haja dois lotes para MT Par, quatro lotes para Sinfra. Então fica aqui a minha recomendação. Se a MTPA quiser participar que entre no processo, ela pode ganhar os seis lotes, agora, não estar dois lotes garantidos para ela”, ressaltou.