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Sábado, 03 de agosto de 2024

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Fávaro explica destituição de Wilson e avisa que dará mais quantas punições forem necessárias para enquadrar 'rebeldes'

Foto: Airton Marques/Olhar Direto

Fávaro explica destituição de Wilson e avisa que dará mais quantas punições forem necessárias para enquadrar 'rebeldes'
O ministro da Agricultura e presidente do PSD em Mato Grosso, senador licenciado Carlos Fávaro, explicou a punição aplicada ao deputado Wilson Santos (PSD), que foi destituído da presidência municipal do partido horas depois de participar de uma reunião que selou Marcelo Sandrin (Republicanos) como vice da candidatura a prefeito de Cuiabá de Eduardo Botelho (União). O PSD em Cuiabá apoia Lúdio Cabral (PT) e a direção estadual não vai tolerar desrespeitos como esse.


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O apoio a Lúdio Cabral em Cuiabá se materializou na indicação da jornalista Rafaela Fávaro (PSD), que é filha do ministro, como vice de Lúdio. O presidente do PSD em Mato Grosso alega que o caminho que o partido tomaria nessa eleição já estava claro há muito tempo, tendo em vista que ele é parte do primeiro escalão do governo Lula. Por isso, cabe aos filiados seguirem as alianças feitas nesse processo.
 
“De lá até hoje, nas convenções, ninguém se surpreendeu com as convenções. Foi um passo a passo. Ninguém foi surpreendido. Eu falei isso por exemplo para a nossa chapa de vereadores. Os pré-candidatos tinham em março a oportunidade de escolher para que sigla partidária, para que campo ideológico iriam. Não teve surpresa. Quem ficou aqui no PSD sabe qual é o rumo, eu não escondi de ninguém”, esclareceu Fávaro.
 
Quem, a partir de agora, tomar caminhos diferentes, vai estar desrespeitando o partido e deverá ser punido, defende o ministro. “Agora, desrespeitar isso é desrespeitar a decisão partidária. Por isso o Wilson foi destituído da presidência municipal. Tantas quantas outras sanções forem necessárias para membros do partido durante o processo eleitoral serão tomadas com muita tranquilidade”, prometeu.
 
E o “enquandramento” aos filiados não vai acontecer somente em Cuiabá. “Na medida que se caracterizar contra o regimento do partido, medidas serão tomadas. Não só para os dois [Wilson e a senadora Margareth Buzetti, apoiadora de Botelho], mas para os pré-candidatos a vereadores que vão se tornar candidatos a vereadores e não é só aqui. Porque convenção é algo muito sério é algo muito forte da nossa democracia, não é um ato banal, não é um ato que se desrespeite. E nós precisamos começar a tratar a política com o devido respeito em todos os município aqui de Mato Grosso será cobrado fidelidade às convenções”, finalizou.
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