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Segunda-feira, 19 de agosto de 2024

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assessor executivo

Emanuel nomeia ex-chefe de gabinete que foi preso na Operação Capistrum para cargo na Semob

Foto: Reprodução

Emanuel nomeia ex-chefe de gabinete que foi preso na Operação Capistrum para cargo na Semob
O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), nomeou o seu ex-chefe de gabinete, Antonio Monreal Neto, para o cargo de assessor executivo na Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob) da Capital. A nomeação de Neto na pasta foi publicada no último dia 16 de agosto na Gazeta Municipal, e ocorre após a Justiça conceder um habeas corpus revogando a cautelar de afastamento. Para o seu lugar que Antonio ocupava, foi nomeado Carlos Roberto Ribeiro De Miranda. 


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“Finalizar a designação, CARLOS ROBERTO RIBEIRO DE MIRANDA, para responder pelo Cargo de Gestão, Direção e Assessoramento de Chefe de Gabinete, Símbolo CGDA 2, na Secretaria Municipal de Governo, durante o impedimento do titular, ANTONIO MONREAL NETO, conforme Decisão judicial, Habeas Corpus nº 921917-MT (2024/0216504-1) que revogou a cautelar de afastamento a partir de 16 de agosto de 2024”.

“O Prefeito Municipal de Cuiabá-(MT), no uso de suas atribuições legais, RESOLVE: NOMEAR, ANTONIO MONREAL NETO, para exercer o cargo de Gestão Direção e Assessoramento de Assessor Executivo, Símbolo CGDA 5, na Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana, a partir de 16/08/2024”. 

Em 2021, Antônio Monreal foi preso temporariamente e afastado da função de assessor durante a Operação Capistrum, deflagrada na época para investigar uma suposta organização criminosa voltada para contratações irregulares de servidores temporários na Secretaria Municipal de Saúde. A mesma operação afastou o prefeito de Emanuel Pinheiro do comando da prefeitura da Capital. 

Ele foi solto dias depois. Mesmo impedido de exercer o cargo de assessor, Monreal continuava sendo remunerado porque, segundo a prefeitura, a Justiça ordenou que ele fosse apenas afastado do cargo para que prosseguisse nas investigações, mas sem nenhum prejuízo em seus provimentos.

Segundo o Ministério Público, o ex-chefe de gabinete teria cometido crimes contra a fazenda pública, praticados por meio de contratação ilegal de servidores temporários e concessão irregular do “prêmio saúde”.

O objetivo seria, em tese, a perpetuação do Prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) na função, vez que os cargos seriam destinados a indicações de vereadores e apoiadores políticos do gestor, diz o MP. 
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