Ao menos 190 candidatos nestas eleições adotaram títulos religiosos nos nomes que serão apresentados nas urnas, em Mato Grosso. São esses nomes que, na maioria das vezes, eles utilizam para fazer campanha e conquistar votos. No comparativo com 2020, houve um crescimento de 11,7%.

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A identificação dos candidatos religiosos ocorre pelo nome da urna ou pela profissão informada. O próprio candidato informa ser “sacerdote ou membro de ordem ou seita religiosa” ou usa um termo religiosos para se lançar na disputa.

Os dados fazem parte de um levantamento realizado pelo Olhar Direto com base nos registros de candidaturas apresentados ao Tribuna Superior Tribunal (TSE) e que ainda serão julgados nas próximas semanas.

Candidaturas de religiosos correspondem a menos de 1,8% do total de registros. Até esta terça-feira (20), o banco de dados do TSE já conta com 10.949 candidaturas a prefeito, vice e vereador nos 142 municípios mato-grossenses. Desses, 17 informaram a profissão de “sacerdote ou membro de ordem ou seita religiosa” e outros 173 usam algum nome de urna que remetia à religião.

Do total, ao menos 182 disputam uma cadeira para a Câmara Municipal; já sete concorrem a vice-prefeito e apenas um a prefeito, Pastor Fernando (União), em Carlinda (762 Km de Cuiabá).

Ainda de acordo com o levantamento do OD, “Pastor” e “irmão” são os nomes mais comuns. Ao todo, 49% dos candidatos se intitulam “pastor” ou “pastora”. Já 40% se declaram “irmão” ou irmã”.

Também há candidatos de religiões de matriz africana, mas em número bem menor; apenas um em Cáceres (225 Km de Cuiabá) – Pai Vidal d’Xangô.