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Terça-feira, 20 de agosto de 2024

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‘IDEIAS SUPERFICIAIS’

Mauro volta a criticar câmeras em fardas e cobra discussões de temas inteligentes para combater violência

20 Ago 2024 - 18:12

Da Redação - Rafael Machado/ Do Local - Max Aguiar

Foto: Mayke Toscano/Secom-MT

Mauro volta a criticar câmeras em fardas e cobra discussões de temas inteligentes para combater violência
O governador Mauro Mendes (União) voltou a criticar a falta de atualização do Código Penal brasileiro para tornar mais duras as penas aos criminosos. Ele comentou que o Congresso Nacional precisa tomar alguma atitude para mudar a situação porque a sensação de impunidade está tomando conta, fazendo com que bandidos não tenham mais medo da polícia e da Justiça.


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Além disso, ele destacou que é necessário trazer em discussões ações que tragam resultados e que não façam barulho, como a proposta de instalar câmeras nas fardas de policiais. Crítico a ideia, Mauro disse que a medida não vai trazer nenhum resultado prático contra o aumento da criminalidade no Brasil.

“Espero que algum dia alguém compreenda e saiba o caminho correto e não fique inventando coisas superficiais que faz muito barulho, mas que não dão resultado e eu falo, uma delas é querer enfrentar a violência, eu sei que é muito polêmica, mas querer enfrentar a violência no país, e o carro chefe dessa proposta, é colocar câmera na farda dos nossos policiais, como se os nossos policiais fossem os grandes praticadores de crimes desse país que nós tivéssemos que conter a sua doação para que isso mudasse”, ressaltou no lançamento do Ser Família Mulher em combate à violência contra mulher.

No mesmo evento, Mauro voltou também a defender que os estados possam legislar sobre alguns temas penais para combater a violência. Ele pede que a discussão sobre isso não fique apenas concentrada no Congresso Nacional que, segundo ele, fez apenas remendos no texto que não condiz com a realidade.

“Quantas transformações houveram na sociedade brasileira ao longo de tantas décadas nós estamos com o Código Penal com alguns remendos aqui, acolá, mas que não responde com um instrumento normativo de regras para botar fim ou botar um rumo diferente da violência no nosso país”, disse.
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