Levantamento divulgado pela Folha de S.Paulo aponta que ao menos três dos 1.406 presos por envolvimento em atos de terrorismo e na destruição de prédios púbicos no 8 de janeiro vão concorrer nas eleições municipais de 2024 em Mato Grosso. Eles fazem parte do grupo que foi detido me Brasília após ataques ao Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal (STF).

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Todos são candidatos a vereador: Caliare O Patriota (União), em Juína; Gleidson Discovery Patriota (PL), de Juara; e Vandinho Patriota (Novo), de Cuiabá.

Conforme dados da Justiça Eleitoral, Caliare declarou R$ 848 mil em bens, sendo um triciclo (R$ 40 mil), um terreno (R$ 100 mil), uma terra nua de 100 hectares (R$ 100 mil), um motorhome (R$ 100 mil), uma Titan (R$ 8 mil) e uma casa avaliada em R$ 500 mil.

Gleidson, que é comerciante, declarou R$ 1.683.600 em bens, sendo três terrenos urbanos (R$ 40 mil, R$ 30 mil e R$ 50 mil), uma imóvel rural avaliado em R$ 1,3 milhão, uma casa de R$ 150 mil, uma Honda (R$ 7 mil), uma camionete (R$ 50 mil) e um Corolla (R$ 55 mil).

Já o administrador Vandinho disse não possuir bens.

Os candidatos que enfrentaram as urnas ainda não foram julgados nem condenados pelo STF, por isso, não têm restrições para disputar as eleições.

Diferente da Lei da Ficha Limpa, os presos no 8 de janeiro só perderão os direitos políticos após trânsito em julgado, ou seja, quando a sentença é definitiva e sem direito de recurso.