O ex-secretário da Casa Civil e atual presidente estadual do PRD em Mato Grosso, o suplente de senador Mauro Carvalho, confirmou que o grupo político em que pertence já fechou questão em apoiar no ano de 2026 o nome de Otaviano Pivetta (Republicanos) disputa pela cadeira de governador.
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Segundo Carvalho, há um acordo não formalizado que o sucessor de Mauro Mendes no Palácio Paiaguás é Pivetta (Republicanos). O detalhe é que se não houvesse esse acordo e Carvalho apoiasse o senador Wellington Fagundes (PL) em 2026 para o cargo de governador e Wellington ganhasse, o próprio Carvalho seria beneficiado com a cadeira de senador em Brasília.
"Para 2026, o meu candidato a governador chama-se Otaviano Pivetta. Esse é o candidato do governador Mauro Mendes também. Eu sou a pessoa que mais vai se beneficiar com uma candidatura [possível] eleição do Wellington, mas eu não trabalho dessa forma, faço parte de um grupo. Esse grupo em 2022 estava junto. Sou suplente, tenho maior gratidão ao Wellington por ter me deixado assumir, mas meu candidato é o Otaviano, declarou.
Por enquanto, Wellington nutre a possibilidade de disputar o Palácio Paiaguás. Principalmente porque seu nome ficaria em evidência no cenário político de Mato Grosso. Vale lembrar que se for levado em conta o arco de aliança de 2022, Pivetta e Otaviano estão no mesmo grupo, com Mauro Mendes como principal líder.
Outro detalhe falado por Carvalho, em entrevista nesta segunda-feira (26) na Rádio CBN Cuiabá, é sobre a disputa de Senado em 2026. Na visão dele, Mauro Mendes é o primeiro voto para o Senado, mesmo o governador não tendo cravado que é candidato, principalmente por só falar de campanha em ano de campanha.
"Mauro Mendes é candidato ao Senado em 2026, ponto. Não existe outra possibilidade e o PRD vai discutir a segunda vaga ao Senado. Não temos nenhum acordo firmado com nenhum candidato, aí sim o PRD irá se reunir com a Executiva, com os filiados e saber quem vai ser o segundo candidato. Isso está totalmente aberto e essa discussão deverá ocorrer no final de 2025", explicou.
