O vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) afirmou em entrevista à Rádio CBN Cuiabá que ainda avalia com o governador Mauro Mendes (União Brasil) definir uma estratégia conjunta nas eleições municipais deste ano. Essa iniciativa tem como objetivo evitar conflitos nos municípios onde ambos os partidos possuem candidatos a prefeito.

Leia também
Após denúncia de favorecimento e sobrepreço, TCE determina que Empresa Cuiabana suspenda contrato de R$ 6,5 mi

Segundo ele, seria incoerente que o governador e o vice-governador solicitassem votos para candidatos diferentes nas mesmas cidades.

“Nós estamos avaliando como ficaram as candidaturas para que não aconteça do governador pedir voto para o candidato do União Brasil e eu pedir voto ao Republicanos, porque fica uma coisa até incoerente. Estamos no mesmo plano político há 6 anos e nos acertamos muito bem. Então estamos avaliando isso. Aqui em Cuiabá é uma questão pacificado, já que o nosso partido é o vice do  candidato do União, que é o Botelho. Mas a nossa missão maior é fazer bem o que estamos fazendo, que é governar”, disse Pivetta. 

Segundo o vice-governador, seu partido possui candidatos em aproximadamente 80 municípios de Mato Grosso. Em conversa com os candidatos que o procuraram, Pivetta diz que mencionou que tanto ele quanto o governador Mauro enfrentam algumas dificuldades para “mergulhar de cabeça" na campanha devido às demandas da gestão estadual.

Ele afirmou que vai gravar mensagens de apoio para os candidatos, mas disse que entrar em campanha política municipal não é para governante “se infiltrar e se meter”. 

“Primeiramente, estamos trabalhando com o governo do estado, o Mauro e eu. Eu ajudo muito na atividade governamental e acho pouco produtivo a gente se meter nessas briga de paróquia, briga no bom sentido. Mas a eleição não deixa de ser uma disputa que, às vezes, é briguenta. E não é lugar do governante se infiltrar e se meter. Eu sou contra”, declarou. 

Mauro e Pivetta disputaram o governo do estado pela primeira vez em 2010 e foram derrotados. Oito anos depois, em 2018, foram eleitos para chefiar o Palácio Paiaguás. Em 2022, foram reeleitos.