O candidato a prefeito de Cuiabá, Domingos Kennedy (MDB), acredita que em breve deve receber o recurso do fundo partidário para impulsionar sua campanha. Até o momento, ele é o único postulante a chefe do Palácio Alencastro que não obteve recursos do fundão. Kennedy teve a candidatura indeferida por problemas da vice com a Justiça Eleitoral e deve substituí-la por Francisco Vuolo, secretário municipal de Agricultura, Trabalho e Desenvolvimento Econômico.
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Em entrevista à imprensa, pouco antes do primeiro grande debate na TV Vila Real, o emedebista assumiu a “mea culpa” e espera que o dinheiro possa chegar nos próximos dias.
“Vai receber, eu que atrasei. Eu acho que essa semana vai sair”, ressaltou nesta terça-feira (3).
Na lanterninha das pesquisas de intenção de votos, Kennedy espera que o debate possa ajudar a crescer nos próximos levantamentos.
Ele comentou que diferente de seus adversários, ele vem da iniciativa privada e que costuma a ter sucesso nos projetos que lidera.
“Não sou político, sou da iniciativa privada, só tenho coisas boas, onde eu ponho a mão prospera”, disse.
Doações
Dos candidatos, Eduardo Botelho foi o que mais recebeu recursos do União Brasil. Ele ganhou R$ 11,7 milhões do fundão para aplicar em sua campanha eleitoral. Abílio Brunini recebeu do PL R$ 6,7 milhões e Lúdio Cabral R$ 654,5 mil da direção nacional do PT.
Até o momento, consta no perfil do candidato no sistema da Justiça Eleitoral, doações feitas por pessoas físicas que, somadas, chegam um pouco mais de R$ 10 mil.
Candidatura indeferida
A Justiça Eleitoral indeferiu nesta terça-feira (3) o registo da chapa do candidato a prefeito de Cuiabá, Domingos Kennedy (MDB), por conta de irregularidades no título eleitoral de sua vice, Miriam Calazans. A decisão é assinada pela juíza Suzana Guimarães Ribeiro, da 39ª Zona Eleitoral.
Segundo o Ministério Público Eleitoral (MPE), autor do pedido, a candidata não preenche todas as condições para o registro pleiteado por encontrar-se com a inscrição eleitoral cancelada. O cancelamento da inscrição eleitoral impede, por exemplo, o exercício do direito político ativo e, por consequência, ela não poderá votar sequer em si mesma.
Em sua defesa, a candidata alega que sua inscrição está cancelada em razão de ter sido impedida de fazer a regularização à época da revisão do eleitorado em Cuiabá, em razão de constar em seu cadastro irregularidades em prestações de contas de campanhas eleitorais anteriores.
Kennedy diz que seus advogados já protocolaram um Embargos de Declaração requerendo que a juíza, Suzana Guimarães Ribeiro, esclareça os termos da decisão, bem como, conceda ao candidato o prazo legal de 10 (dez) dias para que a chapa “Por Amor a Cuiabá” realize a substituição do candidato a vice-prefeito, conforme preceitua o artigo 13 da lei 9.504.
