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Terça-feira, 03 de setembro de 2024

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QUEBRA DE DECORO

Em quase um mês de funcionamento, processante contra líder de Emanuel ainda não definiu oitivas

Foto: Secom Câmara

Em quase um mês de funcionamento, processante contra líder de Emanuel ainda não definiu oitivas
Após quase um mês desde sua instauração, as oitivas da comissão processante que pode resultar na cassação do mandato do líder do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) na Câmara de Vereadores, Marcrean Santos, ainda não foram definidas.


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O presidente da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar do parlamento, Rodrigo Arruda (PSDB), disse que a definição do calendário deve acontecer somente na próxima semana.

Ele comentou que está procurando uma data em que atenda os horários vagos dos envolvidos no processo. Apesar de ter passado uma parte do prazo, Rodrigo disse que não estão atrasados e que o trabalho será concluído com coerência.

“As oitivas devem acontecer semana que vem, ainda estamos definindo as datas que dê para todo mundo se adequar e que caiba na agenda de todos, porque está corrido para todos, para que a gente possa então marcar certinho, mas o processo está no tempo de construção normal, nós não estamos atrasados em nenhuma parte, estamos antecipados, e o mais importante é que vai ser um trabalho com coerência, cuidado e justiça”, ressalto.

A demora no desenrolar do processo tem chamado a atenção e até mesmo dúvida sobre a possibilidade de favorecimento ao vereador por ser da base do prefeito. Isso porque o processo que resultou na cassação do mandato de Edna Sampaio (PT), por possível prática de rachadinha com verba indenizatória de sua ex-chefe de gabinete, ocorreu de forma célere, dando, inclusive, prazos extras para que a petista pudesse se defender.

Processo ético

No dia 6 de agosto, os membros da comissão aceitaram a representação apresentada pelo Conselho Regional de Medicina em Mato Grosso (CRM-MT) em que acusa o emedebista de ter causado uma confusão na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), do antigo Pronto Socorro de Cuiabá, e por usar o cargo para tentar intimidar o médico responsável pela unidade.

Segundo a denúncia, Marcrean teria proferido ameaças para apavorá-lo para que conseguisse informações de interesse pessoal fora do horário estipulado. O vereador nega ter invadido o hospital e questiona se o líder do prefeito não tem direito de fiscalizar, como os demais vereadores.
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