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Governador admite que R$ 70 milhões alocados para combate a incêndios não estão sendo suficientes

05 Set 2024 - 18:25

Da Redação - Rafael Machado/ Do Local - Max Aguiar

Foto: Mayke Toscano/Secom-MT

Governador admite que R$ 70 milhões alocados para combate a incêndios não estão sendo suficientes
O governador Mauro Mendes (União) voltou a destacar que a maioria das queimadas registradas no estado nas últimas semanas foram ocasionadas por ação humana, por isso, defendeu uma mudança na legislação para que a punição contra os desmatadores sejam mais pesadas para servir como exemplo, para que novos focos de incêndios não ocorram, principalmente, durante o período de seca. Ele ressaltou que o Estado alocou R$ 70 milhões para combater os incêndios, mas as condições climáticas exigem mais. 


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“Embora nós tenhamos planejado, alocamos R$ 70 milhões, temos recursos para se precisar, contratar mais aeronave, hoje nós temos mais de 300 bombeiros atuando em todo o Estado do Mato Grosso, brigadistas, etc e tal, porém a seca e o calor, isso não tá sendo suficiente”, destacou.

Ele ressaltou que enquanto não houver um endurecimento na legislação, a população vai continuar sofrendo com os impactos das chamas no meio ambiente e saúde.

“As pessoas deixam de reconhecer, não dá para comparar o número de queimadas de Mato Grosso com Sergipe, com Espírito Santo ou com muitos estados menores. Essas queimadas, boa parte delas são criminosas, são irresponsáveis e nós temos que ter uma mudança de perfil na legislação também para punir isso e evitar que as pessoas vão lá gratuita e irresponsavelmente mete fogo na sua propriedade e a partir daí vem um incêndio incontrolável”, destacou.

No ano passado, o governador apresentou uma proposta de confisco de terras de pessoas que cometem crimes ambientais. Ele destacou que não é justo que os produtores, a sociedade e o meio ambiente paguem o preço pela irresponsabilidade dos que desmatam ilegalmente a florestas.

Ele destacou que a ideia foi aprovada pelo setor do agronegócio que entendeu a importância de penalidades mais duras e o reflexo negativo que as práticas criminosas podem trazer para o país no mercado internacional.
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