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Sábado, 07 de setembro de 2024

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ACUSADA DE RACHADINHA

Edna Sampaio garante que continuará campanha mesmo declarada "inelegível" pela Justiça Eleitoral

Foto: Reprodução

Edna Sampaio garante que continuará campanha mesmo declarada
A vereadora Edna Sampaio (PT) anunciou, por meio de nota divulgada na manhã deste sábado (7), que continuará em campanha à reeleição em Cuiabá, apesar da decisão da Justiça Eleitoral que indeferiu seu registro de candidatura e a declarou inelegível. A decisão, proferida pela juíza Suzana Guimarães Ribeiro, da 39ª Zona Eleitoral, acatou uma manifestação do Ministério Público Eleitoral (MPE), que apontou causas de inelegibilidade em sua candidatura devido a processos de cassação anteriores.


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Edna Sampaio já enfrentou duas cassações: a primeira em dezembro de 2023 e a segunda em junho de 2024, ambas por quebra de decoro parlamentar. Embora a vereadora tenha apresentado a documentação exigida para o registro de sua candidatura, a Justiça Eleitoral identificou um registro de inelegibilidade em seu cadastro.
 
O Ministério Público Eleitoral (MPE) manifestou-se pelo indeferimento do pedido de registro, argumentando que a cassação está em vigor e que a Justiça Eleitoral não tem competência para revisar decisões de outros órgãos.
 
Mesmo diante dessa decisão, a assessoria da petista divulgou uma nota afirmando que a candidata continuará sua campanha enquanto aguarda a resolução judicial do processo de cassação.
 
Edna afirma ser vítima de misoginia e racismo, ressaltando que a vereadora é a primeira mulher negra a ocupar o cargo na Câmara de Cuiabá.
 
Além disso, a nota questiona a ausência de investigações pela Câmara contra outros vereadores envolvidos em denúncias de crimes graves, como lavagem de dinheiro e corrupção, sugerindo um tratamento desigual.
 
“Enquanto isso, vereadores envolvidos em  investigações  da Polícia Federal sobre crimes de lavagem de dinheiro, associação ao crime organizado,  compra de mercúrio ilegal, compra de votos, fraudes e corrupções flagrantes e denunciados  não são alvos de qualquer investigação pela Câmara”, diz trecho da nota.
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