Enquanto o deputado federal Abilio Brunini (PL) repediu programa eleitoral que exalta a imagem proximidade com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o deputado federal Nikolas Ferreira (PL), os candidatos a prefeito de Cuiabá Lúdio Cabral (PT) e Eduardo Botelho (União) apresentaram novas propagandas na TV nesse sábado de 7 de Setembro, dia da Independência do Brasil.
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Botelho aproveitou o mote da data e prometeu ‘libertar Cuiabá do abandono em que a cidade se encontra nos últimos oito anos’. “Cuiabá infelizmente está no buraco, quebrada. São mais de R$ 1,7 bilhão em dívidas. É uma matemática simples: a prefeitura gastou mais do que arrecada. E o resultado é o abandono da nossa cidade”, afirmou Botelho.
Lúdio Cabral, por sua vez, explorou a ausência de Botelho no debate do Conselho Regional de Medicina (CRM), realizado na noite de sexta-feira (6). “No início de agosto todos os candidatos confirmaram presença. Infelizmente, em cima da hora, o candidato Botelho optou por nos mandar um ofício comunicando que não participaria por uma questão de agenda. Agenda significa prioridade. Então, me parece que o candidato não tem prioridade com a Saúde. A gente lamenta esse desdém com os médicos e com a população”, disse o presidente do CRM-MT, Diogo Sampaio, em entrevista explorada por Lúdio.
Mantendo a linha dos últimos programas, Botelho ainda recorreu ao apoio político do governador Mauro Mendes (União). “Cuiabá, neste momento, está em uma situação muito ruim. A prefeitura está quebrada e a cidade está destruída. Mas eu acredito muito que a mesma receita que aplicamos para melhorar Mato Grosso — fé em Deus, muito trabalho e seriedade — funcionará aqui. Tenho certeza de que vou ajudar o Botelho a trilhar esse mesmo caminho e tirar Cuiabá do buraco”, disse Mauro na propaganda.
Além da ausência de Botelho, Lúdio explorou momentos de embate com Abilio Brunini, alegando que o adversário demonstrou desconhecimento sobre assuntos importantes, como o sistema de regulação e programas como o Mais Médicos, do Governo Federal, que garante atendimento de profissionais registrados no CRM à população de baixa renda.
“O que você [Abílio] está dizendo, é que o Pedra 90 não deve ter médicos. O Mais Médicos deixa muito claro: o primeiro perfil é de médicos formados no Brasil com CRM, o segundo perfil é de médicos formados no estrangeiro com diploma revalidado e só o terceiro é de médico do estrangeiro. Eu só usarei os dois perfis que tiverem CRM”, afirmou Lúdio.
