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Domingo, 29 de setembro de 2024

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Eleições 2010

Lideranças partidárias defendem candidatura de Mauro Mendes

A pré-candidatura do empresário Mauro Mendes ao governo pelo PSB foi “emplacada” na noite de sexta-feira (4), durante o encontro suprapartidário denominado Mato Grosso Muito Mais, realizado na Federação do Comércio do Estado (Fecomércio). O evento contou com o presidenciável Ciro Gomes (PSB-CE) que reforçou o projeto político aliançado entre nove partidos (PSB, PDT, PPS, PV, PCdoB, PRTB, PSC, PMN e PRB).


Os líderes das legendas aproveitaram a ocasião para defender e pressionar Mauro Mendes à disputa do Palácio Paiaguás. Na verdade, as legendas tentam aglutinar forças para construir uma via alternativa para o próximo ano. Mais de 200 pessoas, entre militantes e correligionários, compareceram ao evento e deram o aval para o empresário encabeçar o projeto político.

Entre eles, o deputado estadual Percival Muniz (PPS), que é considerado um dos principais articuladores da pré-candidatura do empresário. Em entrevista ao Olhar Direto, ele disse que o grupo vinha discutindo há algum tempo um projeto viável e possível para Mato Grosso, na tentativa de solucionar questões complexas.

Mendes já seria consenso entre as siglas por reunir os requisitos que, segundo o deputado, são necessários. Além disso, ressaltou que o empresário possui boa representação na Baixada Cuiabana, que conta com 30% do eleitorado.

A mesma avaliação faz o presidente estadual do PDT, deputado Otaviano Pivetta, que declarou estar admirado com a atitude de Mauro Mendes em abandonar o PR, deixando para trás a “turma da botina” para se filiar em um partido pequeno.

Em discurso, o candidato à presidência da República Ciro Gomes foi enfático ao dizer que o empresário demonstrou capacidade de iniciativa privada, na vocação pública tem militância, mas não tem vícios de politicagem”.

Pela tangente

Por outro lado, Mauro Mendes parece ter aceito a responsabilidade, mas não assumiu sua candidatura. Em discurso, o novo socialista preferiu sair pela tangente e voltou a repetir que só falará sobre o assunto em 2010. “Fico lisonjeado e preocupado com as manifestações sobre o meu nome. Pois sei que não é fácil dizer 'sim' para a candidatura como também dizer 'não'”, frisou.

Dessa forma, ele avalia que o momento servirá apenas para discutir e traçar novos projetos que, de acordo com ele, deverá servir para o crescimento do Estado e também para o seu desenvolvimento.
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