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Domingo, 30 de junho de 2024

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Trocando as bolas

Tucano critica obra da prefeitura de Cuiabá pensando ser do Estado

Foto: Sabrina Gahyva/OD

Placa da Sinfra/MT indicando duplicação de avenida confunde tucano sobre gestão de obra da rotatória

Placa da Sinfra/MT indicando duplicação de avenida confunde tucano sobre gestão de obra da rotatória

O deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB) “escorregou” nesta quarta-feira (9) quando usou a tribuna da Assembléia Legislativa (AL/MT) para criticar a construção da rotatória na avenida República do Líbano que dá acesso ao bairro Paiaguás (rodoviária de Cuiabá em direção a Chapada dos Guimarães). “Gostaria que os técnicos da Sinfra reavaliassem o projeto. O redondo é muito grande, o Estado vai acabar criando problemas futuros. Estão apresentando receita de bolo sem estudo prévio”, criticou o parlamentar confundindo os gestores da obra.


O rotante está sob tutela da prefeitura de Cuiabá, chefiada pela agremiação de Maluf, e não do governo do Estado. O projeto é da prefeitura municipal e o recurso para a obra são provenientes do Detran-MT. Porém, próximo à obra existem placas de sinalização da Sinfra-MT, referentes, na verdade, à duplicação da pista e não à construção da rotatória.

“Sugiro ampla discussão dos projetos de mobilidade urbana. Já que as obras envolvem recurso público, não podemos perder a oportunidade de garantir que os recursos sejam investidos de maneira certa”, insistiu o deputado.

Procurada pela reportagem, a Sinfra Municipal informou que não era a responsável pela obra, indicando a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes que por sua vez alegou que o responsável pela construção era o Detran.

Por telefone, o presidente do Detran, Teodoro Moreira Lopes, o Dóia, explicou que o órgão apenas disponibilizou o recurso de R$ 300 mil para a construção, mas que o projeto foi desenvolvido pela prefeitura. Dóia afirmou que ainda é cedo para julgar a eficácia do projeto, mas admitiu que os problemas do tráfego na região não serão completamente eliminados.

“A rotatória não vai resolver 100% o problema naquela região. A única forma de desafogar realmente o trânsito ali seria com a construção de um elevado. Mas um elevado custa muito caro e não temos dinheiro para isso”, justificou. De acordo com o presidente a construção do elevado custaria no mínimo R$ 3 milhões, valor aproximadamente 1.000% maior do que a verba disponibilizada pelo Detran.
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