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Segunda-feira, 30 de setembro de 2024

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Serys avalia sua participação na COP-15

“Um evento de grandes proporções, com muitas atividades. Será histórico, principalmente a participação brasileira”, assim definiu a senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) sobre a 15ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-15), realizada em Copenhague (Dinamarca). Ela ficou dois dias no evento, 14 e 15 de dezembro, e participou de várias mesas de debates e encontros, com o intuito de mostrar a posição do Brasil e de Mato Grosso frente às mudanças climáticas que estão ocorrendo no mundo.


“Fizemos uma fala sobre as atitudes concretas que estamos tomando com relação aos percentuais de redução de carbono e ao desmatamento. Deixamos claro nossas metas, nossas aberturas e nossas posições com relação às mudanças climáticas. Acredito que as participações do presidente Lula e do presidente Obama irão definir os rumos desse evento tão importante”, avaliou Serys.

No primeiro dia, a parlamentar se reuniu com representantes partidários da Noruega, Suécia e Dinamarca. Logo depois, participou do encontro de Governadores da Amazônia, junto com o Governador Blairo Maggi. “Falamos da importância de preservação da mata e das florestas, redução das emissões e do desmatamento, redução da degradação, recursos renováveis e programas de reflorestamento”, informou.

Logo em seguida, Serys participou do Painel “O Futuro dos Biocombustíveis e das Políticas da Mudança Climática”, onde ouviu sobre o aproveitamento do bagaço da cana-de-açúcar para a produção do etanol. “Pudemos ter contato com empresas interessantíssimas que expuseram suas tecnologias e pensamentos sobre energia renovável e limpa.”

Ainda na segunda-feira, Serys participou do painel com a Ministra Dilma Roussef e com o Ministro Carlos Minc. Na ocasião, os ministros defenderam que as metas e compromissos (metas não obrigatórias) de redução nas emissões de CO² sejam calculada per capita. Até então, falava-se apenas no corte de emissões entre 36% e 39%, sendo a metade obrigatória e a outra na forma de esforço voluntário. A ministra também tocou num ponto fundamental das negociações, o financiamento das ações para evitar o aquecimento e para as adaptações naqueles países que serão inevitavelmente afetados pelas mudanças climáticas. Segundo disse, houve avanços sobre esse aspecto na reunião de ontem, com 60 representantes dos países, entre ministro e chefes de delegações. Esse ponto interessa fundamentalmente ao Brasil porque inclui dinheiro para florestas, em ações como combate ao desmatamento e recuperação de áreas degradadas.

Minc mencionou a intenção de incentivar os produtos reciclados com a redução do IPI. Serys já possui um projeto de sua autoria nesse sentido, tramitando no Senado.
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