O diretor presidente Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Luiz Antônio Pagot, comemorou a confirmação de investimentos da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) para a construção da Ferrovia Centro-Oeste. Pagot participou hoje ao lado do governador Blairo Maggi (PR), do vice-governador Silval Barbosa (PMDB), do lançamento do PAC 2, em Brasília.

Segundo Pagot, a Ferrovia Centro-Oeste “nasceu” durante a elaboração do Plano Nacional de Revitalização Ferroviária, em maio de 2004. Ele explica que a Ferrovia originou-se de um projeto de separação da ferrovia Transcontintental, que sai do norte do Estado do Rio de Janeiro, passa por Minas Gerais, pelo Distrito Federal, atravessa Mato Grosso, Rondônia, Acre e alcança o litoral do Peru.

“Um pedaço da ferrovia transcontinental é a Centro-Oeste. Inclusive o parlamento do Peru já aprovou o traçado da nova estrada de ferro, que vai até a costa do oceano Pacífico”, salientou.

De acordo com Pagot, a construção da Centro-Oeste ganhou força na Comissão de Transportes da Câmara Federal. “A articulação política de deputados de Mato Grosso e Minas Gerais foi fundamental para que a Ferrovia Centro-Oeste saísse do papel e se tornasse uma das principais obras previstas dentro do PAC 2”, declarou Pagot.

A articulação foi feita, segundo ele, pelo deputado Homero Pereira (PR/MT), presidente da Frente Parlamentar da Logística, e pelo deputado Jaime Martins (PR/MG).
Pagot lembra que foi preciso mostrar os números da produção agropecuária do Mato Grosso para provar a necessidade de criação de um trajeto que atendesse uma das principais regiões produtoras de alimentos do País.

“Os números da agropecuária mato-grossense falam por si”, ressaltou.