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Domingo, 02 de junho de 2024

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Operação Hygeia

Justiça federal acata pedido do MPF e prorroga prisão de 26 suspeitos

O juiz federal plantonista deste domingo (11), José Pires da Cunha, acatou, na tarde de hoje, pedido do Ministério Público Federal (MPF) para prorrogar a prisão de 26 pessoas detidas durante a Operação Hygeia, deflagrada pela Polícia Federal na última quarta-feira (7), para prender mais de 30 pessoas envolvidas em fraudes na Fundação Nacional de Saúde (Funasa).


O Ministério Público Federal (MPF) havia pedido, na noite de ontem, a prorrogação da prisão temporária dos envolvidos nas irregularidades, que podem ter causado prejuízo superior a R$ 50 milhões ao erário federal, segundo informou ao Olhar Direto o procurador da República Mário Lúcio Avelar. Na justificativa Avelar sustenta que a prorrogação é necessária para a continuidade da investigação e da instrução processual.

José Pires da Cunha também decretou a prisão temporária, pelo prazo de cinco dias, do diretor comercial da Oscip Idheas, Celino Henrique Lugon Fraga. A justificativa é que Fraga tem posse de documentos que interessam à investigação e de que há indícios de que ele estaria dando guarida e auxiliando a fuga de uma das líderes da organização, Maria Guimarães Bueno, atualmente foragida.

O despacho do magistrado também revoga as prisões de Rodrigo Guerra Duarte e Ana Beatriz Muller, após parecer favorável do MPF. No sábado (10) já haviam sido revogados os pedidos de prisão de Williames Pimentel de Oliveira, Idío Nemézio de Barros e Francenylson Luiz Dantas dos Santos.

Em princípio, a prisão dos envolvidos na operação fora decretada pelo juiz da Primeira Vara Federal, Julier Sebastião da Silva. Ao todo foram expedidos 35 mandados de prisão a serem cumpridos nos Estados de Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais e Rondônia. Até o momento, somente 31 foram cumpridos com 24 prisões no Estado.

Hygeia


A Operação Hygeia foi deflagrada na quarta-feira (7) e tem como alvo o combate à fraudes nas licitações e contratos feitos pela Fundação Nacional da Saúde (Funasa) e apura crimes de formação de quadrilha, estelionato, fraude em licitações, apropriação indébita, lavagem de dinheiro, peculato, corrupção ativa e passiva, prevaricação.

O esquema envolve as Oscips Instituto Creatio e o Instituto de Desenvolvimento Humano Especializado em Acupuntura e Saúde (Idhea), Prefeituras, empresários, servidores e assessores parlamentares.

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