Sem esconder sua euforia com a decisão do PPS em apoiá-lo na corrida ao Palácio Paiaguás, o pré-candidato ao governo do Estado pelo PSB, Mauro Mendes, afirmou que a votação ocorrida na noite desta quinta-feira (15) foi a 'vitória da verdade sobre a mentira'.

“Foi uma Vitória maiúscula daqueles que querem um debate produtivo e saudável para Mato Grosso, sem preconceitos. Na minha avaliação, foi uma vitória da verdade sobre a mentira diante tudo o que vinha ocorrendo”, disse Mendes em entrevista ao Olhar Direto.

Questionado a respeito de seu ponto de vista e sobre "o que vinha ocorrendo", Mauro Mendes afirma que sua declaração justifica-se porque estavam "jogando um jogo sujo, com plantações maldosas na imprensa" em relação ao processo interno do PPS. “Era uma tentativa clara de desestabilizar o partido”, analisou.

Segundo Mendes, que é presidente licenciado da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), essa foi a sua segunda importante vitória neste período pré-eleitoral. A primeira, ressalta, foi obter os apoios do PDT e PV.

“Aos poucos, estamos mostrando que não somos terceira via, como vinham falando, e sim uma opção concreta para o eleitor, porque temos um projeto concreto, alternativo ao simples jogo de situação e oposição”, ressaltou o pré-candidato socialista.

De acordo com Mendes o jogo de informações e contra-informações dos palácios Alencastro e Paiaguás visava minar sua candidatura, mas “o tiro saiu pela culatra". , "Porque os partidos, os eleitores e a sociedade civil organizada querem um debate rico, profícuo e que seja salutar para o processo democrático”, concluiu.

O pré-candidato lembrou que o jogo de pressão foi tão grande que o PSDB achegou a oferecer a vaga de vice na chapa encabeçada pelo tucano Wilson Santos ao PPS, para o suplente de deputado federal Eduardo Moura.

Na noite de quinta-feira, o PPS confirmou, por 31 votos a quatro e uma abstenção, que seguirá com Mendes. Prevaleceu a tese do presidente regional da sigla popular -socialista, deputado Percival Muniz. Nos bastirores, contudo, uma corrente minoritária quer o partido alinhado com o projeto do ex-prefeito de Cuiabá Wilson Santos (PSDB), que deve encabeçar uma aliança com DEM e PTB, além de outros partidos pequenos. 

Atualizada às 10h46/11h02