O governador Silva Barbosa (PMDB) quer evitar briga pelo cargo de vice na chapa encabeçada por ele. A idéia é que o nome surja de uma aliança suprapartidária, com aval de todas as legendas que caminharem com o peemedebista na corrida pelo comando do Palácio Paiaguás.

Outra recomendação para escolha do vice é de que seja uma liderança da baixada cuiabana, uma vez que sua base vem do Nortão. Porém, Silval alerta que não fará imposições e deixará a escolha por conta dos partidos que vierem a somar com o projeto político dele.

Silval chegou a oferecer o cargo de vice ao presidente nacional do PDT, ministro Carlos Luppi, porém em função da sigla pedetista já está no movimento Mato Grosso Muito Mais, encabeçada pelo empresário Mauro Mendes (PSB), o convite foi recusado. Por último, o PP também recebeu aval para indicar um nome ao cargo.

No entanto, o governador fez questão de ressaltar que o espaço está vago e o assunto será definido em junho. “A vaga de vice está aberta para uma aliança suprapartidária e se for da baixada cuiabana é melhor, mas não irei impor nada. Nunca mudei o meu discurso, mas as pessoas parecem distorcer as minhas falas”, reclamou ao ser questionado pelo Olhar Direto sobre os convites ao PDT e PP para indicar nomes à vice.

Em verdade, assim como Silval, os outros dois pré-candidatos ao governo, Mauro Mendes (PSB) e Wilson Santos (PSDB), deverão escolher o vice somente em junho, próximo às convenções, como forma de estratégia eleitoral.