Após reunião na Casa Civil nesta segunda-feira (28), o presidente regional do PL, Ananias Filho, confirmou o encontro entre o presidente nacional da Sigla, Valdemar Costa Neto e o governador Mauro Mendes (União), no dia 29 de setembro. Além da agenda no Palácio Paiaguás, o dirigente partidário ainda deve realizar atos com lideranças da direita conservadora de Mato Grosso em Rondonópolis (212 Km de Cuiabá) e Sinop (500 Km de Cuiabá).
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“Vai ter uma agenda partidária no dia 29 e gostaríamos de ter a confirmação de uma conversa informal, sem pauta definida, com o governador, para fazer uma cortesia ao governo que nós também ajudamos a construir”, afirmou Ananias.
O presidente regional da sigla negou que o diálogo com Mauro seja no sentido de já firmar composição para as eleições de 2026, assim como ocorreu no ano passado, quando o governador foi reeleito, ao lado do senador Wellington Fagundes (PL).
O Olhar Direto adiantou, no entanto, que Valdemar virá com a missão de sacramentar uma manobra ambiciosa do partido: fechar acordo com Mauro nas principais cidades do Estado, visando as eleições de 2024, em troca de apoio incondicional da legenda na eventual candidatura do governador ao Senado em 2026.
Ananias se esquiva, mas garante que a intenção do PL é manter a aliança com o União Brasil – além do Republicanos – nas principais cidades do Estado. Um dos municípios seria Rondonópolis, onde a sigla negocia a formação de um “grupão de direita”, que teria o PL como cabeça de chapa e o União Brasil indicando a vice. O Republicanos também participa das conversas. Neste cenário, o deputado Cláudio Paisagista (PTB) terá sua filiação na sigla liberal formalizada já no próximo mês, com atos previstos em Brasília e no município mato-grossense.
“Ainda é cedo, o que posso dizer é que o PL vai buscar uma cadeira no Senado. A situação de coligação está longe, mas as eleições de 2024 são uma ponte para 2026”, garantiu.
“Sobre 2024, em nenhum momento deixamos de falar que União Brasil é um partido que pode caminhar com a gente. O União Brasil, PL e Republicanos são três partidos que devem fazer esse pilar de sustentação. É obvio que em alguns municípios terão enfrentamentos, mas temos que ser grandes e suficientes para não deixar isso corroer a aliança de 2022. Tem alguns que não abriremos mão de termos candidato nosso na cabeça de chapa”, completou.
