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Quinta-feira, 25 de julho de 2024

Notícias | Ciência & Saúde

Estudantes americanos podem estar viciados em bronzeamento artificial

Pesquisadores do centro oncológico Memorial Sloan-Kettering e da Universidade de Albany, no Estado de Nova York, fizeram um estudo para verificar se pacientes possuem transtornos de abuso de substâncias e determinar se estudantes universitários estariam viciados em bronzeamento artificial.


Eles usaram perguntas como "Quando você acorda de manhã, quer fazer bronzeamento artificial?", "Já tentou, sem sucesso, reduzir as horas que gasta fazendo bronzeamento?" e "O bronzeamento artificial já o fez perder um compromisso de trabalho ou atividade social?", adaptadas e modificadas de medições usadas.

De um grupo de 421 estudantes universitários recrutados para um estudo no final de 2006, 229 participantes já tinham se submetido ao bronzeamento artificial. Desse grupo, os pesquisadores descobriram que de 70% a 90% aparentavam estar viciados no bronzeamento, de acordo com o critério usado para avaliar o vício.

"Fiquei surpresa com a alta porcentagem", disse Catherine E. Mosher, pesquisadora de pós-doutorado em psiquiatria e ciências comportamentais do centro oncológico, em Nova York, e principal autora do estudo, que aparece na edição de abril do "Archives of Dermatology".

Os que cumpriram os critérios para vício em bronzeamento artificial também tiveram índices significativamente mais altos de ansiedade e uso de drogas e álcool, segundo o estudo. "Alguns cientistas teorizam que um mecanismo psicológico similar está por trás do abuso do bronzeamento e do uso de substâncias", disse Mosher. Porém, ela acrescentou que as descobertas científicas ainda eram um pouco confusas. "Esta pesquisa ainda está muito no início".
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