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Quinta-feira, 25 de julho de 2024

Notícias | Ciência & Saúde

Genes explicam resistência de tibetanos a grandes altitudes

Pesquisadores identificaram dois genes que podem explicam por que tibetanos conseguem viver a grandes altitudes. O achado será publicado na edição de amanhã da revista "Science".


O Tibete é a região mais alta na Terra, com uma altitude média de 4.900 metros. Nessas altitudes, o ar é rarefeito; viver nessas condições exige características especiais de um indivíduo.

Para descobrir se os tibetanos possuem características genéticas específicas que os permitem respirar facilmente nessas altitudes, cientistas analisaram os genes de 31 tibetanos com os genes de 90 chineses e japoneses que vivem em áreas baixas.

Os pesquisadores da China e dos Estados Unidos buscaram por variações genéticas em regiões do genoma já conhecidas por estar relacionadas a adaptações a grandes altitudes.

Dois genes (EGLN1 e PPARA, nos cromossomos 1 e 22) apresentaram as maiores variações.

Segundo os cientistas, a adaptação nos genes pode estar relacionada à baixa concentração de hemoglobina registrada em tibetanos. Essas concentrações baixas facilitam a respiração em grandes altitudes. Já pessoas que vivem em baixas altitudes custam a adaptar-se à falta de oxigênio. O mal-estar ligado à altitude pode levar a inflamações fatais no coração e no cérebro.
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